A presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT), desembargadora Maria Helena Póvoas afirmou em entrevista à imprensa nessa segunda-feira (07.11) repudiou os ataques a Democracia e criticou duramente os manifestantes que pedem intervenção militar.
“Sinceramente, eu não queria não estar vendo isso. Isso parece coisa de quem não viveu uma era bastante conturbada nesse país onde uma cortina negra se abateu sobre esse país. Eu vivenciei essa era, eu sei o que é vivenciar sobre esse Regime e em segundo lugar, acredito eu, que essas pessoas estão sendo massa de manobra de alguém, quem a gente não sabe”, declarou desembargadora.
A eleição não foi feita dentro de quatro paredes. A eleição foi observada pelo mundo inteiro
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Segundo Helena Póvoas, com sua experiência pelo Tribunal pode garantir não haver fraude em urna eletrônica, como questiona os manifestantes contrários a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Alguém está manipulando essas pessoas. E infelizmente essas pessoas estão se prestando a esse papel
"Falar sobre sua insatisfação ao resultado das urnas é democrático. O que não é Democrático é você assacar leviandade, principalmente dizendo que a eleição foi fraudada, e não foi!”, garantiu.
Maria Helena Póvoas avaliou que o Estado está respeitando as manifestações, que não estão mais obstruindo as vias de acesso. “Então, o Estado tem se comportado como um verdadeiro Democrata, assistindo essas manifestações e apenas acompanhado para não obstruir mais as estradas.”
Já sobre as ameaças feitas por parte dos manifestantes que planejam invadir o Supremo Tribunal Federal (STF), Maria Helena classificou como um grave ataque a Democracia. Segundo ele, esses ataques não deixa o Judiciário acuado considerando que a eleição teve observadores internacionais.
“A eleição não foi feita dentro de quatro paredes, a eleição foi observada pelo mundo inteiro, inclusive pelas organizações mais respeitadas deste país. Eu digo aqui, se levantou inclusive a Ordem dos Advogados, ninguém disse que a eleição foi fraudada, a não ser uma meia dúzia que não tem coragem de botar a cara para fora e fica utilizando essas pessoas como massa de manobra, dizendo que a eleição foi fraudada e precisa tomar uma providência e a providência eles entenderam por fazer essas manifestações e invadir órgão público”, finalizou.
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