Após aprovação dos deputados estaduais ao projeto do executivo nº 53/2019 que dispõe sobre a revisão dos incentivos fiscais e ainda prevê uma minirreforma tributária que altera a cobrança do ICMS, na última sexta-feira (26.07), o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio-MT), José Wenceslau de Souza Júnior, manifestou descontentamento com a proposta.
Segundo ele, é nítido que Mato Grosso não tem um planejamento tributário, e nem um estudo do impacto real da medida enviada pelo Governo do Estado para ser discutida, alterada e aprovada em pouco mais de 30 dias. Por isso, ele destaca que todos os segmentos foram ouvidos, porém, nem todas as demandas atendidas.
“Só o tempo poderá mostrar o resultado de tal decisão, onde o comércio responsável pela maior quantidade de empregos com carteiras assinadas, e cerca de 66% do ICMS recolhidos em Mato Grosso, foi o mais tributado. Acreditamos em Deus, e pedimos a Ele que nos direcione, para que possamos juntos, apesar de todas as intempéries, construir um Estado próspero, justo e digno para todos nós vivermos”, desabafa em nota.
A proposta teve 14 votos favoráveis e oito contrários na sessão considerada pelo presidente da Fecomércio como histórica. Votaram contra os deputados Wilson Santos (PSDB), delegado Claudinei (PSL), Lúdio Cabral (PT), Silvio Favero (PSL), Elizeu Nascimento (DC), Xuxu Dal Molin (PSC), Ulysses Moraes (DC) e Faissal (PV).
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