“Os mais de 60 dias de greve da rede pública estadual de ensino tem afetado diretamente Cuiabá”. Essa é umas das afirmativas do prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro, ao revelar que vários pais vêm buscando sua ajuda para que os filhos retornem as aulas. Ele ainda descreve que pelo menos 1/3 dos alunos estaduais se encontram na capital e foram atingidos pela consequência da falta de diálogo entre Governo e profissionais da Educação.
“Como prefeito fico angustiado, porque são milhares dos 450 mil alunos da rede pública estadual de ensino, pelo menos de um terço a 50% é de Cuiabá, pelo menos 1/3 eu tenho certeza que é de Cuiabá. Fico angustiado, porque sou abordado por vários pais que pedem para eu fazer alguma coisa, que eles estão preocupados porque os filhos estão há 60 dias sem estudar. E afeta a nossa cidade, uma greve desta envergadura afeta todas as cidades, e Cuiabá é Capital do Estado e estão sofrendo muito com todo este processo”, disse Pinheiro.
Emanuel explica que não tem autonomia para tratar de situações que são de responsabilidade estadual, mas aconselha o Governo do Estado manter a conversa com a categoria, para assim, ambos encontrarem uma solução. “Estou à disposição, mas não tenho o que fazer, Vamos torcer para que o diálogo prevaleça e avance as negociações, que venha uma proposta do Governo do Estado, que os trabalhadores possam se sentir valorizados, respeitados e possam voltar a dar aulas”, destaca o gestor.
Ele também reforça que a categoria deve ser respeitada, pois o direito de greve é um direito Constitucional. Portanto, relata que o ato grevista é um grito de socorro da categoria que precisa garantir que seus direitos sejam atendidos.
“Ninguém gosta de greve, ninguém quer fazer greve, os trabalhadores não querem fazer greve, tenho certeza disso, greve é o último ato, último passo, é o grito de socorro para que seus direitos sejam respeitados, suas conquistas sejam respeitadas”.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).