Pré-candidato a prefeito de Várzea Grande pelo Democratas, o empresário Júlio Pacheco em entrevista ao oticias neste domingo (23.05), avaliou a gestão da prefeita Lucimar Campos como “excelente” e diz que a democrata avançou significativamente na educação, saúde e infraestrutura.
Pacheco lembrou que Lucimar assumiu a Prefeitura sem certidões negativas, com a população desacreditada, fornecedores atrasados e muitas obras comprometidas que tiveram que iniciar do zero – mas ela não se intimidou e colocou Várzea Grande nos “eixos”. “Não fez mais ainda porque não depende apenas dela. Tem muita burocracia, e ainda a pandemia que veio e ninguém estava preparado para isso. São percalços que ninguém espera e tem que resolver”.
Quanto aos demais pré-candidatos do DEM, Júlio Pacheco destacou a legitimidade de concorrerem, mas afirmou que está trabalhando para ter seu nome indicado pela executiva do democratas e que os outros postulantes também devem estar cada um fazendo seu trabalho.
Questionado sobre a importância do apoio do casal Campos para eleição de prefeito, o empresário afirmou que é indispensável o apoio da prefeita Lucimar e do senador Jayme Campos pela capacidade de administrar e liderança que eles exercem e representam.
“Sem o apoio deles é muito difícil. Temos que ser honestos, a gestão da prefeita Lucimar Campos está com excelente avaliação. Como eu disse anteriormente, ela resgatou a credibilidade de Várzea Grande com trabalho e dedicação. Todos nós acompanhamos como ela pegou a Prefeitura, para transformar no que é hoje não foi fácil, somente com trabalho, credibilidade e seriedade foi possível fazer o que ela fez. Além disso, a força e o respaldo do senador Jayme Campos foram primordiais. O resultado desta parceria está ai para todos conferir”, avaliou Júlio Pacheco.
Indagado como pretende manter uma gestão que classificou como excelente e não regredir, Júlio Pacheco disse que apesar de todos os avanços, a democrata não vai conseguir fazer tudo que o município precisa por conta do tempo, menos de dois mandatos completos, mas a questão da mobilidade urbana e a água e esgoto em Várzea Grande ainda são grandes gargalos que precisam ser enfrentados com coragem.
Ele destacou que as ruas de Várzea Grande já não comportam mais o número de veículos - e que a mobilidade urbana deve ser tratada de maneira integrada à gestão. Quanto à água, ele lembrou que cerca de 40% dos moradores do município recebem água todos os dias, os demais recebem em dias alternados. Ele diz ainda, que cerca de 60% da água tratada no município é desperdiçada, por diversos fatores, inclusive pelo envelhecimento dos encanamentos que são muito antigos.
Outra proposta do democrata é implementar uma gestão pública participativa, onde o munícipe participa ou dá sugestão na tomada de decisões em diversos aspectos que dizem respeito aos problemas, fatos e mudanças que afetam o bairro ou região onde moram. “Temos que ouvir a sociedade para tomada de decisão, pelo menos saber o que pensam. Às vezes, o gestor decide que em determinado bairro os moradores querem asfalto, por exemplo, mas na verdade eles têm outra prioridade. Às vezes o gestor constrói quadras de esportes, mas eles querem creche, ou vice-versa, são apenas exemplos. Queremos fortalecer também o elo com as lideranças comunitárias para que possam trazer os anseios e prioridades de cada região que representam. Entendemos que quando há participação da sociedade na escolha de alguma ação ou obra, há mais comprometimento dela também, mais zelo pela coisa pública”, finalizou.
Até o momento, não há definição se haverá mudança na data das eleições municipais previstas para 04 de outubro. Porém, os prazos do calendário eleitoral foram mantidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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