Praticamente escolhida como pré-candidata ao Governo do Estado pela federação PT, PV e PCdoB, a ex-reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia Cavalli Neder (PCdoB) afirmou em entrevista ao 
que a decisão oficial só será anunciada na quinta-feira (07.07).
Ela teve seu nome confirmado como a pré-candidata de uma ala do PT, já que outro grupo prefere Domingos Sávio, conforme decisão do dia 29 de maio passado, em encontro estadual. A sua indicação foi confirmada pelo presidente estadual do PT, deputado estadual Valdir Barranco ao .
Entretanto, a própria Maria Lúcia afirmou que a decisão ainda não está formalizada pelas demais legendas da federação. Segundo a pré-candidata, a federação ainda não levou à votação interna esse assunto porque porque o pré-candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda precisa de aliados em Mato Grosso. Entrar numa polêmica ou atrito interno neste momento não é plausível e pode comprometer a união dos partidos em volta de Lula.
“Buscamos mais alianças e minha indicação está sendo avaliada. Barranco inclusive tem uma simpatia muito grande pela minha candidatura, mas em termos de federação e temos que seguir a linha que essa união oferece. Vamos nos reunir nesta semana. Entendemos que nesse momento é mais interessante buscar aliança com mais partidos, porque o nosso objetivo maior é eleger o presidente Lula”, relatou a pré-candidata.
O presidente Lula tirou 30 milhões da extrema pobreza e agora estamos voltando esses 30 milhões e aumentando essa base
Alinhada com o discurso de oposição dos governos estadual e federal, Maria Lúcia defendeu Lula como única solução para o país. Ela falou das dificuldades dos brasileiros para comprarem carne, gás de cozinha, pagar energia, água e outras despesas, como a gasolina, para alguns.
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“Temos dez milhões de desempregados e as políticas sociais que foram construídas ao longo de décadas estão sendo destruídas. Então, eu acho que a sociedade brasileira precisa da volta do presidente Lula. O presidente Lula tirou 30 milhões da extrema pobreza e agora estamos voltando esses 30 milhões e aumentando essa base”, reclamou.
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