por Rojane Marta/VG Notícias
Na manhã desta quinta-feira (09.05) foi deflagrada a Operação “Laranja Lima” para apurar fraudes na concessão de benefícios previdenciários da espécie pensão por morte. Três municípios são alvos de investigação, são eles: Várzea Grande, Cuiabá e Alto Paraguai. A operação é comandada pela “Força Tarefa Previdenciária no Estado de Mato Grosso” - composta pela Polícia Federal, Ministério da Previdência Social e Ministério Público Federal.
Ao todo serão cumpridos 10 mandados judiciais expedidos pela 7ª Vara Federal em Cuiabá, e requeridos pela Polícia Federal, com manifestação favorável da Procuradoria da República. São cinco mandados de busca e apreensão e seis mandados de condução coercitiva.
As investigações tiveram início em outubro de 2012, após uma servidora do INSS protocolar denúncia acerca da ocorrência de irregularidades na concessão de benefícios de pensão por morte, concedidos pelo órgão (INSS).
De acordo com a Polícia Federal, “as diligências revelaram a atuação de uma quadrilha voltada para a obtenção fraudulenta de benefícios de pensão por morte por meio da apresentação de documentos falsos, promovendo assim a prática dos crimes de estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documento público e formação de quadrilha”.
Ainda, segundo a PF, dois dos indiciados já foram anteriormente processados sob a acusação de efetuarem saques fraudulentos de seguro-desemprego, sendo que um deles, inclusive, foi preso em flagrante delito no ano de 2012 ao tentar obter outra carteira de identidade falsa, todavia, sua prisão cautelar foi negada, mas convertida em condução coercitiva.
A Polícia Federal informou que em um levantamento preliminar foi apontado indícios de irregularidade em 08 benefícios, os quais causaram um prejuízo aos cofres público estimado em R$ 610 mil. No entanto, o cumprimento dos mandados de busca e apreensão espera-se encontrar documentos que apontem a existência de vários outros benefícios previdenciários fraudulentos, possibilitando o Ministério da Previdência dimensionar o real prejuízo causado pela quadrilha.
“Operação Laranja Lima” – A quadrilha utilizava o sobrenome “Lima” para criar pessoas fictícias e assim obter o beneficio junto ao INSS.
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