Poucos problemas são tão críticos para a economia mato-grossense quanto a logística de transportes, que afeta negativamente a economia e, principalmente, a vida dos cidadãos que enfrentam dificuldades na locomoção. Em visita ao Distrito Industrial de Cuiabá, o candidato ao governo Pedro Taques (PDT) reforçou o seu empenho em melhorar a malha viária do estado de Mato Grosso e, além disso, incentivar outros modais, como a hidrovia e a ferrovia.
Para Pedro Taques, a recuperação da rede rodoviária estadual tem um duplo papel: de um lado, é ela que tem de agir como alimentadora das cargas que precisam chegar das regiões produtoras aos grandes corredores de transporte; de outro, é pela rodovia estadual que se garante o acesso aos municípios do estado, dando a todo mato-grossense o direito real de ir e vir.
No entanto, a realidade de Mato Grosso é outra. Segundo ele, o estado vive com ocorrência de grandes obras públicas sem planejamento, sem transparência, sem a articulação com os municípios e sem a participação da sociedade. Obras que acabam custando mais caro do que deveriam e ainda sem qualidade.
Diferente do atual governo que desviou parte do dinheiro arrecadado com o imposto do Fundo de Habitação e Transporte (Fethab) para outras finalidades, como obras da Copa em Cuiabá e Várzea Grande, Pedro Taques irá investir esse dinheiro apenas em estradas e habitação.
“Estrada significa qualidade de vida, saúde, segurança. Pois, com pavimentação, os moradores de cidades menores podem ter acesso a cidades maiores da região em busca de um hospital regional, por exemplo. Num estado continental como o nosso, estrada é muito importante, significa qualidade de vida para a população”, disse o candidato.
Para desafogar as vias terrestres e melhorar também a logística de circulação de mercadorias e o escoamento da produção, ele também irá trabalhar pela efetivação de projetos estratégicos, tais como a Ferronorte, a Ferrovia de Integração Centro-oeste (FICO) e a hidrovia Paraguai-Paraná.
O candidato explica que nossa economia está centrada na exportação – para o restante do país e para o exterior – de enorme volume de bens agropecuários, requerendo também a importação de insumos em grandes quantidades e de produtos de consumo. Para manter a competitividade, portanto, a capacidade de transportes é um fator absolutamente importante.
Pedro Taques também aborda em seu plano de governo a necessidade de ampliar o conhecimento tecnológico dos trabalhadores por meio de capacitação. “Precisamos afastar o chamado ‘apagão de mão de obra’. Com conhecimento, também deixaremos os nossos produtos mais competitivos”, afirmou.
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