O deputado licenciado, secretário de Estado de Cidades Wilson Santos (PSDB), disse em entrevista ao oticias que colocou à disposição do Ministério Público Estadual (MPE) os seus sigilos bancários e fiscal para comprovar que jamais recebeu a devolução da verba indenizatória mensal de R$ 65 mil por parte de seu suplente em exercício Jajah Neves (PSDB).
O MPE está investigando, por meio do promotor de justiça, Mauro Zaque, um áudio onde Jajah Neves acusa o secretário de receber de volta a verba indenizatória mensal de R$ 65 mil.
Ao oticias, Wilson disse que prestou depoimento nessa quarta-feira (31.01) ao MP sobre o caso, e que apresentou documentos comprovando que jamais solicitou ou recebeu a devolução da verba.
O tucano revelou que sugeriu ao Ministério Público convocar os ex-deputados Antônio Joaquim (conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado), José Magalhães e Lino Rossi, para prestarem depoimento sobre o período em que eles ocuparam a vaga dele (Wilson) na Assembleia Legislativa (AL/MT) e na Câmara dos Deputados.
“Eles que já foram meus suplentes na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados irão provar que jamais solicitei alguma dessa natureza. Minha conduta sempre foi correta. Acredito no Ministério Público e ele irá mostrar a verdade”, declarou Santos.
Importante destacar que o conselheiro afastado do TCE, Antônio Joaquim, em 1993 estava como suplente de Wilson Santos na AL/MT e assumiu a vaga por um período. José Magalhães era suplente de Wilson na Câmara dos Deputados e assumiu a vaga em 2000. Já Lino Rossi também foi suplente do tucano no Congresso e ocupou posto de deputado federal em 2004.
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