A deputada estadual, Janaina Riva (MDB), disse nesta quinta-feira (04.08), ao chegar na Convenção Partidária, que para evitar possíveis constrangimentos dentro do partido, assim como a não taxação de “traidores”, irá defender junto com alguns prefeitos que a legenda libere os pré-candidatos para apoiarem o nome ao Senado que entender ser mais coerente em seu projeto político.
Riva declarou que ela e alguns prefeitos têm compromisso de apoiar o senador e pré-candidato à reeleição, Wellington Fagundes (PL); enquanto que o presidente do MDB, deputado Carlos Bezerra e o deputado federal, Juarez Costa, fecharam acordo com Neri Geller (PP) ao Senado.
Conforme ela, a questão tem gerado “um conflito interno” dentro partido, e que isso fez com que grande parte dos correligionários defendesse a coligação majoritária com o governador e pré-candidato à reeleição, Mauro Mendes (União), e liberação em relação ao Senado.
“Então, acredito que o partido vai optar pela liberação porque virou um conflito muito grande interno dentro partido. Então, para não haver questionamento sobre a fidelidade partidária, é importante deliberar pela abertura do palanque para que cada um se sinta à vontade para caminhar com o senador que quiser. Então, amanhã o governador pode coligar com PL, e os deputados Bezerra e Juarez que já têm compromisso com Neri, ficar em uma situação constrangedora. Para não haver esse constrangimento e para ninguém falar que está traindo, o partido vai fazer a liberação da candidatura ao Senado”, explicou a parlamentar.
Ainda segundo Janaina, hoje o mais importante para o MDB são as chapas para deputados estaduais e federais. “Para hoje o mais importante para o MDB são as chapas para deputados estaduais e federais. Nós não temos nem suplente para indicar, nome vice, nada disso. Então a nossa prioridade são as proporcionais”, disse.
Sobre caminhar com a Federação [PT, PV, PCdoB], assim como defendido pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, Riva negou qualquer possibilidade desta proposta ser aprovada na Convenção Partidária.
“Maioria entende que não podemos caminhar com a oposição, que é a Federação. Não entendendo isso, já existe algo pacificado. Tem alguns contrários, mas está pacificado em relação ao apoio ao Mauro Mendes. E agora cabe ao governador decidir sobre com quem coligar. Eu e grande parte dos prefeitos entendemos que temos de caminhar junto com Wellington Fagundes e Bolsonaro”, declarou.
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