O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e candidato à reeleição, Neurilan Fraga, disse nesta segunda-feira (02.10) que está "otimista" e espera superar os votos que obteve na eleição de 2020, e ainda criticou o candidato da oposição, prefeito de Primavera do Leste, Leonardo Bortolin: “Tentou ganhar a eleição no tapetão”. A declaração ocorreu ao chegar na manhã de hoje para participar do processo de votação da entidade.
Neurilan afirmou que está “muito otimista” e que acredita “muito em Deus e nos homens de boa índole”, esperando obter no pleito entre 80 a 90 votos, superando assim a votação de 2020 quando foi reeleito para comandar a AMM com 76 votos.
O candidato à reeleição falou sobre a forma em que o adversário Leonardo Bortolin se comportou no processo eleitoral, o qual ele classificou como ter feito um “jogo desonesto”, tentando por via judicial ser “candidato único” no pleito. “A oposição está fazendo papel dela tentando de todas as formas, às vezes até desonesta, de querer ganhar eleição. Tentaram com essa campanha aí de que eu estarei querendo me perpetuar no poder. Mobilizaram a opinião pública, mas o fato é que o Estatuto da AMM, das Associações de outros Estados, e da própria Federação Nacional dos Municípios permite que ex-prefeitos participem do pleito e possam ter quantas reeleições os prefeitos entenderem. Quem vota são os prefeitos. Então são eles que escolhem”, declarou.
Ele acrescentou: “A judicialização foi um recurso que a oposição usou e está usando para tentar de toda a forma ser candidato único. A candidatura única quando ela é consensual, de todos é ótimo, mas não pode ser na justiça. Não pode ser candidato único através de ações judiciais. O importante é disputar no voto. Ganha aquele que tiver mais votos. Eu respeito a decisão da maneira dos prefeitos se assim entenderem e votarem no outro candidato. Eu respeito o resultado porque faz parte do processo".
Ao final, Neurilan disse que Leonardo teve uma atitude “antidemocrático”, e que essa forma de agir “não contribui para o fortalecimento do municipalismo” em Mato Grosso. “Agora não pode alguém querer ser presidente da AMM no tapetão. Querer tirar, eliminar do processo a outra chapa. Isso é uma atitude antidemocrática e não contribui para o fortalecimento do municipalismo em Mato Grosso e no Brasil”, finalizou.
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