O pré-candidato ao Senado, Júlio Campos (DEM), afirmou nessa quarta-feira (04.03) que nunca houve um convite para o ex-governador Pedro Taques (Sem partido) se filiar ao DEM. Segundo o democrata, ainda permanece entre os correligionários muito ressentimento pelo apoio não correspondido durante a gestão do ex-aliado.
Campos dispara que a ingratidão deixou mágoa entre os 55 mil filiados do DEM no Estado.
“Não é que não queremos, só acho que não tem ambiente. Nós acabamos de fazer um enfrentamento político há menos de um ano. O DEM o ajudou, o elegeu governador naquela eleição, o maior cabo eleitoral do Pedro Taques foi o DEM naquela eleição de 2014, ele governou sozinho né, sem a participação do DEM, sem valorizar o partido”, afirmou o pré-candidato.
Júlio ainda “alfinetou” ao dizer que o ressentimento não permitiria uma boa recepção na sigla, ainda mais, agora que o ex-tucano não teria nada a oferecer. “Então não fazia sentido agora depois que ele não é mais nada, deixou o poder escorraçado pelo voto popular, querer se filiar no DEM”, argumentou.
O político também opinou sobre a crise do PSDB causada com a saída do ex-governador: “Não sei se tem crise porque parece que o PSDB foi consultá-lo para ver se ele (Pedro Taques) tinha interesse de disputar a eleição suplementar e ele disse que não. Nilson Leitão tinha plena liberdade para ser candidato do partido ao Senado, então não vejo crise. Eu acho que o Pedro está muito renegado”, encerrou.
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