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Júlio disse que Taques é um fenômeno diferente e que não gosta de ser aconselhado.
A relação entre o ex-governador Júlio Campos (DEM) e o governador Pedro Taques (PSDB), tudo indica, está estremecida.
Hoje (15.03), durante vistoria das obras do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Várzea Grande, ao ser indagado se pela sua experiência política poderia orientar o governador a não disputar à reeleição ou tentar voltar ao Senado, Júlio disse que Taques é um fenômeno diferente e que não gosta de ser aconselhado.
“Eu não falo nada com relação ao Pedro Taques, porque é um fenômeno diferente, então, não é bom darmos conselhos para quem não quer ser aconselhado” declarou.
Sobre a falta de respaldo no governo de Taques aos partidos políticos, Júlio disse que cabe a opinião pública julgar e que os partidos já estão julgando, citando várias siglas que deixaram o arco de aliança do governador.
“Os partidos já estão julgando. Cadê o PTB? Cadê o PDT? Cadê o DEM? Cadê o PPS? Cadê esse pessoal? Cadê os aliados de primeira hora: Pivetta, Zeca Viana, Chico Galindo, João Sobrinho, Júlio Campos, Sachetti e tantos outros que estavam na linha de frente? Onde estão? É sinal que não estão satisfeitos e que ele não fez um governo político, mas sim, um governo pessoal, particular, fechado e sem dar bola para ninguém” criticou.
Quanto as composições partidárias para as eleições de 2018, Júlio Campos voltou a defender que o DEM dispute a majoritária. Porém, citou que o grupo está dividido.
“Tem gente que defende a união com o Pedro Taques, como também, tem gente que defende a candidatura própria, cuja opção é defendida pela maioria do partido, como também tem gente que defende a coligação com o Wellington Fagundes. Tem um grupo de pessoas que defende que, se tiver coligação, a preferência é o Wellington Fagundes.
O Democrata também avaliou como positivo o nome do vice-governador Carlos Favaro (PSD). “O Favaro é um nome muito simpático, tem toda condição de pleitear um cargo de senador da República ou qualquer outra função que ele entender, e o DEM tem simpatia pelo nome de Carlos Favaro, mas, o DEM participa da majoritária” pontuou.
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