O presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Misael Galvão (PTB), afirmou nesta terça-feira (12.05), em uma live, que irá processar o vereador Abílio Júnior (Podemos) pelas acusações proferidas em sua rede social. Misael também acusou o colega de parlamentar de fazer “show de fake news” e que seu comportamento remete ao “manicômio”.
Abílio e outros vereadores da oposição alegam que Misael teria se “escondido” para não receber a notificação judicial sobre a recondução de Abílio na Casa de Leis.
“As acusações foram covardes, manipuladoras, desrespeitosas do capim dourado do campo (Abílio). Tudo é dele, tudo para ele, tudo do jeito dele e na forma que ele quer. Aliás, Abílio se acha superior, um ser supremo. Sai manipulando as pessoas por meio de pressão. O comportamento dele remete ao manicômio”, declarou o vereador.
Misael negou qualquer manobra da parte dele para receber a notificação e que quando ficou sabendo da decisão judicial entrou em contato com o oficial de Justiça informando que a Casa de Leis estava fechada na sexta-feira (08.05) para fazer uma trabalho de dedetização do local e agendou para segunda-feira (11.05) o recebimento do documento.
“Eu mesmo liguei para o oficial de justiça e acertei com ele para receber o documento na segunda. Então, não me escondi. Não teve manobra. Sou cumpridor da lei e isso eu fiz”, garantiu.
Sobre as declarações de Abílio, o presidente da Câmara disse que o colega de parlamento chegou a expor sua família, assim como já teria feito com outros vereadores. “Toda a fake news que ele propagou contra mim irei processá-lo. Chega de fake news. Não tem conversa irei processá-lo. Aliás, vou fazer denúncia por escrito na OAB e se caber processo judicial irei protocolar”.
Misael declarou que a Procuradoria da Câmara ainda não protocolou recurso contra a decisão que anulação a cassação de Abílio, e que tudo está sendo realizado com cuidado para que não gere uma "guerra judicial" sobre o caso.
Ao final, ele destacou que nunca perseguiu ninguém e que não irá fazer com Abílio nessa sua volta ao Legislativo. “Eu sei respeitar e vou respeitá-lo, mas não ficarei calado das ameaças. E ele sabemos que não irá mudar”, finalizou.
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