O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, homologou o termo de colaboração premiada firmado pelo ex-secretário de Estado, Pedro Nadaf, com a Procuradoria Geral da República (PGR). O acordo de delação segue em segredo de Justiça.
De acordo com informações apuradas pelo oticias, os depoimentos prestados por Nadaf foram conduzidos pela procuradora da República, Vanessa Zago Scarmagnani, que atua em Mato Grosso.
Conforme fontes do oticias, em delação, o ex-secretário de Estado revela detalhes de crimes de corrupção e cobrança de propina no âmbito do governo do Estado, como também “ratifica” os esquemas que desviou milhões dos cofres públicos revelados pelo ex-governador Silval Brabosa (PMDB) e o ex-deputado José Riva – ambos relatados em delação premiada.
Na delação, Nadaf cita que tiveram participação nos supostos esquemas, políticos e autoridades com prerrogativa de foro, como o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), o senador Cidinho Santos (PR), o deputado federal Carlos Bezerra (PMDB), deputados estaduais, e até conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE). As revelações pode levar a realizaçãão de novas operações em Mato Grosso.
No termo de colaboração cita, por exemplo, o esquema de cobrança de propina no valor de R$ 53 milhões articulado pelo conselheiro afastado do TCE, José Carlos Noveli. A revelação foi veiculada em “primeira mão” pelo oticias.
O suposto ato ilícito provocou o afastamento de Novelli, e de outros quatro conselheiros, sendo eles: Antônio Joaquim, Valter Albano, Waldir Teis e Sérgio Ricardo, por meio de decisão do ministro do STF, Luiz Fux - relator da Operação Malebolge.
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