Criticado em plenário pela senadora Selma Arruda (PSL), devido à revisão dos incentivos ficais, o governador Mauro Mendes (DEM), evitou polemizar e disse que governa com dados e fatos concretos.
Nesta semana, Selma disse que o Projeto de Lei Complementar 53/2019 do Executivo encaminhado à Assembleia Legislativa para revisar os incentivos fiscais, “traz em seu bojo, um tanto quanto escondido, uma reforma tributária muito cruel, que vai acabar com o Estado de Mato Grosso”.
A senadora declarou ainda, que o PLC de Mendes pode quebrar Mato Grosso e que irá criar e aumentar vários impostos. “Isso é uma coisa que me deixa muito preocupada, porque o Estado de Mato Grosso, pela falta de logística, pela distância dos grandes centros, não é um grande atrativo por si só de investimentos. Quando se sobretaxam e se carregam de impostos todas as categorias produtivas, não há como imaginar que Mato Grosso vá ser um Estado que atraia qualquer tipo de investimento. Isso, para mim, se traduz na falência do Estado de Mato Grosso”.
Em resposta, Mendes citou exemplo de outros Estados, em que o imposto sobre a carne deu certo. “Quase todos os Estados brasileiros cobram impostos sobre a carne, e muitos deles não têm dificuldade, alguns estão muito melhores do que nós, então, isso não é uma verdade absoluta” declarou.
Ele ainda disse que na política tem que aprender a ouvir tudo que se diz, mas, governar com fatos e dados.
“Faz parte da Democracia, mas, temos que agir e decidir em cima de fatos e dados e eu tenho fatos e dados, fiz com setores e já construí um diálogo muito tranquilo e harmônico com os deputados e com os setores. A maioria dos setores já entrou em consenso, e vários seguimentos empresariais estão elogiando o projeto” garantiu.
O governador ainda destacou que quer tranquilidade para continuar tocando Mato Grosso. “Se faz Governo sério com fatos e dados e é isso que nós estamos empenhados a fazer, não vamos ficar trocando impressões sobre opiniões pessoais, temos que respeitar todas elas, mas ter a firmeza de continuar tocando o Governo em cima daquilo que é melhor para Mato Grosso e eu quero tranquilidade, que é isso que estamos fazendo”.
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