O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União) afirmou que o Estado irá manter o investimento independente do resultado das urnas, que consagrou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vitorioso nas eleições presidenciais, contra o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
Mauro que defendeu à reeleição de Bolsonaro em Mato Grosso - destacou que seu Governo recuperou a capacidade de investimento.
“Recuperamos a capacidade do Estado investir, fechamos dois anos consecutivos. Investimos em torno de 15% da nossa receita corrente liquida, vamos o ano que vem, já está garantido em orçamento novamente investir nesta casa, sendo algo muito diferente no Brasil. Então, nosso Estado construiu com as suas próprias capacidades, com suas próprias receitas as condições de cumprir o seu papel perante o cidadão”, declarou Mauro, durante entrevista à Jovem Pan Nacional.
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Segundo Mendes, Mato Grosso irá manter um ritmo acelerado de crescimento, com crescimento do PIB e cumprindo com seu papel perante o cidadão. “Claro, que o relacionamento com o Governo Federal, ele é importante, porém, nós não somos mais um Estado dependente de uma relação ou de verbas que eventualmente possa ou não ser liberada por parte da União”, declarou.
Mauro reiterou a necessidade do Brasil encaminhar a Reforma da Tributária e Política. Ele alertou que, se a crise mundial for maior que a esperada, o Brasil terá duras consequências. “Então, o Agronegócio mato-grossense, ele novamente vai ter papel importante, poque o mundo em crise, muita coisa deixará de ser comprada, comercializada ou vendida. Agora comida, ainda é um bem de primeira necessidade, embora seja afetada também, nós acreditamos que novamente as commodities agrícolas, que o Brasil produza e Mato Grosso se destaca nesse cenário ela será importante para os próximos anos.”
Contudo, Mendes avalia que os desafios para o presidente serão ainda maiores no Brasil. Ele aponta como desafio a Lula a capacidade de governar o Brasil. “Eu vejo muito mais desafio aqui dentro do Brasil, de ter governabilidade, do presidente Lula conseguir fazer uma agenda para o Brasil, e não uma agenda para setores específicos, olhar muito para esquerda e nem olhar para direita. Tem que olhar para nosso país, compreendendo o tamanho do desafio e fazer o que é necessário fazer, para tornar o país do presente”, avaliou.
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