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O governador Mauro Mendes (DEM) culpou a gestão do ex-governador Pedro Taques (PSDB) pelo aumento da taxa de desemprego em que o Estado se encontra. A declaração do democrata acontece após o presidente da Federação das Indústrias (Fiemt), Gustavo Oliveira, afirmar que projeto dos incentivos fiscais deve gerar desemprego e insegurança.
O gestor não mediu palavras ao acusar Gustavo, que foi secretário no Governo tucano, de ser um dos responsáveis pelos problemas ocasionados no Prodeic, causados pela concessão de incentivos fiscais, e classificou como crime os benefícios concedidos.
“Sobre a declaração do presidente da Federação das Indústrias, Gustavo de Oliveira, que nosso projeto gera desemprego e insegurança, queria dizer a ele, que ele foi membro durante três anos, secretário do Governo, durante um ano e meio secretário de Fazenda, que eles entendem muito bem de segurança jurídica, porque durante o período deles no Governo, eles geraram 130 ações na Justiça contra o Prodeic”, dispara.
Ele lembra que o Governo de Taques deixou um “rastro terrível para trás”. Mendes conta que a gestão tucana nunca teve competência para realizar as ações prometidas, e agora cobra o que não conseguiu realizar. Ainda, pontua que deputados cobraram na época para que as reformas fossem ajustadas.
“Porque, durante dois anos eles falaram quase todas as semanas que estariam mandando uma Reforma Tributária e uma Reforma Administrativa e nunca tiveram a competência para fazer isso. De ilegalidade eles conhecem muito bem, de insegurança, porque eles deram incentivos fiscais sem ter previsão na lei orçamentária", diz Mendes.
Sem medir palavras, o governador afirma que Gustavo e seus companheiros do Governo Taques conhecem bem o que é o desemprego, por terem contribuído para que a taxa aumentasse em todo Mato Grosso. “E por falar em desemprego, eles também entendem bem. Porque nesses últimos quatro anos, que ele fez parte do Governo, quase 22 mil empresas fecharam as portas em Mato Grosso. Desemprego aconteceu em Mato Grosso e muitas empresas ligadas ao Prodeic. O desemprego, eles iniciaram, nas dezenas de obras, que pararam por falta de pagamento", fala.
Por fim , ele revela que admira Gustavo como amigo, mas alerta o ex-secretário para que estude o projeto antes de criticar. Além disso, ele lembra que existem correções a serem feitas em determinados setores.“Você, Gustavo, é um amigo querido. Tenho muita consideração por você, pela Federação das Indústrias, por todos os empresários industriais de Mato Grosso. Eu gostaria que você lesse primeiro e entendesse a Lei que nós encaminhamos. Estamos fazendo o enfrentamento necessário para corrigir inclusive incentivos fiscais que determinado governador ‘confessou’ que vendeu a determinados setores de Mato Grosso. Nós estamos sim cortando esses incentivos, porque isso é um absurdo”.
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