O governador Mauro Mendes (DEM) aguarda autorização da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), para o Estado imunizar os profissionais da Educação contra Covid-19.
De acordo com Mendes, houve uma divergência nos dados porque a imunização abrange profissionais da educação da rede estadual, municipal, federal e da rede privada. (Veja vídeo no final da matéria)
“Eu encaminhei o pedido para a CIB, como governador posso fazer isso, através de nosso secretário de Saúde. Está tendo umas divergências, pediram uns cálculos melhores para entender, porque não é só a Educação pública estadual ou municipal, é toda Educação, quando se fala em educação, temos que falar na privada, na federal, em todas elas, em todos os âmbitos, para que todos possam mais rapidamente possível voltar para a normalidade”, explicou o governador.
Mendes destacou a importância de os gestores realizarem a solicitação à Comissão, alertando sobre às regras do Plano Nacional de Imunização (PNI).
“A CIB tem a competência para pactuar verbas, contratações e distribuição de recursos e as vacinas têm uma regra do PNI. Qualquer alteração, para que tenha segurança, e para que nossos gestores não sejam responsabilizados por mudar isso, o órgão é a CIB, por isso, solicitei para os profissionais da Força de Segurança”, declarou o gestor.
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Em Mato Grosso, a Assembleia Legislativa (AL/MT) aprovou as atividades da Educação como essencial, condicionando o retorno às aulas quando comprovada a imunização de todos os profissionais da rede estadual. Uma proposta parecida foi aprovada pela Câmara Federal prevendo a reabertura de escolas e faculdades durante a pandemia.
Contudo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticou a inclusão de novos grupos prioritários nos Estados. Segundo ele, a medida atrapalha a vacinação contra a covid-19 (coronavírus). Leia mais: Ministro diz que inclusão de novos grupos prioritários nos Estados atrapalha vacinação
Ele avaliou que a vacinação poderia estar mais avançada no Brasil, caso governadores e prefeitos deixassem de incluir determinados grupos como prioritários, descumprindo assim o que está pactuado no (PNI) do Ministério da Saúde.
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