O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Max Russi (PSB), em entrevista à imprensa nessa sexta-feira (06.08), criticou a discussão sobre à Proposta de Emenda à Constituição PEC 135/19, que torna obrigatório o voto impresso.
Max Russi enfatizou que acredita no processo eleitoral feito com a urna eletrônica e avaliou que a discussão cabe ao Congresso Nacional. Porém, alertou que o assunto não é prioridade diante dos problemas causados pela pandemia Covid-19.
“Eu não sou contrário ao voto impresso como também eu acho que as eleições acontecem de forma transparente. Eu acredito muito na urna eletrônica. Então, eu acho que é um debate que a gente está perdendo muita energia a nível nacional. A gente vê os noticiários ficarem só nesta pauta, tendo em vista a crise e o emprego. Como parlamentar a nível estadual lamenta que essa discussão a nível nacional esteja tão focada nisso, que é algo tão irrelevante num momento de pandemia”, criticou o parlamentar.
Russi avalia como “ruim” os embates entre o presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem partido) - que mesmo sem provas, defende o voto impresso e condiciona a realização das eleições à aprovação da PEC – e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, que garante a segurança do processo eleitoral brasileiro.
Não existe sistema político melhor que o sistema Democrático
“Muito ruim, eu defendo a Democracia, acho que o processo democrático é o melhor processo que existe. Eu não acredito em nenhum movimento e nada que possa acontecer e não haver eleição no próximo ano. Essa tem que ser uma defesa de todos os brasileiros porque na Democracia. Não existe sistema político melhor que o sistema Democrático”, disse Russi, ao defender a liberdade de opinião possível na Democracia.
Questionado se irá participar da motociata com Bolsonaro programado para acontecer entre os dias 19 a 21 deste mês, em Mato Grosso, Russi foi direto ao responder que não. Ele ainda argumentou, que irá cobrar ações do Governo Federal em relação a BR-163 e 364 de Cuiabá até Sinop.
“Eu quero é fazer algumas cobranças, uma das cobranças que esperamos é que essa motociata possa vir resolver é a BR-163 e 364 de Cuiabá até Sinop. Não podemos toda semana ter quatro, cinco acidentes, vidas sendo perdidas, acostamentos altos, uma rodovia com pedágio. Esperamos que a vinda dessa motociata possa trazer uma notícia boa para conclusão e avanço das obras, porque a Concessionária que administra o trecho a gente não vê condições de fazer os investimentos e executar as obras que se comprometeu fazer”, encerrou o presidente.
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