A briga política travada entre o governador Mauro mendes (União Brasil) e o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) é alimentada dia a dia não somente por declarações de ambos os lados, mas também por um embate judicial que envolve tanto o TCE (Tribunal de Contas do Estado) quanto a Justiça estadual.
Enquanto o governador tenta, de várias formas, interferir na gestão do prefeito de Cuiabá, seja com a intervenção na saúde ou tentando mudar o modal de transporte de VLT para BRT, o prefeito tenta barrar estas tentativas pela via judicial.
Ao optar pela via judicial, Emanuel ganha tempo, pois a justiça tem seu próprio tempo e ela não está de plantão para atender as necessidades de cada gestor. Mauro Mendes considera esse procedimento da justiça como inercia.
No grito
Em entrevista na tarde dessa terça-feira (28.03), o governador, ao ser questionado sobre o BRT em Cuiabá, disse que o prefeito não permitiu e disparou: “Vamos ver até aonde o TCE vai se manter inerte com isso e até onde a justiça vai se manter inerte”.
O que diz o TCE
O conselheiro do TCE, Antônio Joaquim, em uma entrevista recente, disse que a Corte de Contas não escolhe políticas, “quem escolhe é quem tem mandato, é o prefeito, é o governador, são os deputados” finalizou.
O que diz o Prefeito
Em relação ao BRT, Emanuel Pinheiro diz que não pode aprovar o que não existe, que o governador precisa apresentar o projeto básico e o executivo para que sua equipe analise “Quero que apresentem o projeto. O projeto básico e projeto executivo. Minha equipe técnica da Secretaria de Obras e Mobilidade Urbana analisará, e aí, sim, eu dou uma resposta. Agora, sem projeto e querer enfiar goela abaixo”
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