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Política Sábado, 24 de Março de 2018, 10:22 - A | A

Sábado, 24 de Março de 2018, 10h:22 - A | A

Política

Mauro diz que política “não é feita sob ameaça”, e manda Wilson Santos parar de falar “besteira e abobrinha”

Lucione Nazareth/ VG Notícias

VG Notícias

Mauro Mendes

Ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM)


 

O ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), desconversou sobre ser ou não candidato ao governo do Estado - e afirmou que na atual política precisa parar de ser feita “sob ameaça e meio as trevas”. A declaração ocorreu durante a cerimônia de filiação aos Democratas na noite dessa sexta-feira (23.03).

“Política não se faz com ameaça. Política é arte do diálogo, é arte do convencimento, arte de mostrar o que pensa e conquistar as pessoas. Certamente não queremos viver no tempo das sombras, não tempo das trevas sobre nenhum tipo de ameaça”, declarou o novo democrata ao falar que a democracia tem que ser feita por meio de diálogo e pelo respeito.

Mauro desconversou qualquer pré-candidatura ao governo do Estado, e disse que está  “lisonjeado” pelos apoios políticos que vem recebendo, mas que ainda não tomou a decisão de ser ou não candidato. “Preciso falar com minha família, meus amigos e dentro do partido em que me filiei. Ainda é muito cedo isso”.

Sobre o DEM seguir apoiando o governador Pedro Taques ou lançar candidatura própria, o democrata declarou: “Eu defendo que o DEM, como partido político faça uma avaliação da atual administração. Que ele faça uma avaliação dos resultados, daquilo que foi prometido e que foi entregue e aquilo que não se concretizou, do comportamento pessoal desse governo, para saber se quer continuar apoiando ou quer construir outro projeto”.

Em relação a avaliação do governo Pedro Taques: “Eu vejo que é um governo que enfrenta dificuldades, e um governo que se esforça dia-a-dia. Mas, nós não somos avaliados pelas nossas boas intenções, nós somos avaliados pelos nossos resultados que efetivamente nós construímos. Eu vejo com uma certa apreensão que o governo passa por uma dificuldade de caixa. A questão de caixa do Estado ela é extremamente grave. Isso precisa ser melhor compreendido ou explicado pelo atual governo”, citando como exemplo atraso no pagamento dos repasses aos Poderes, Saúde e fornecedores.

Mauro afirmou que a crise econômica já passou, e que ela não é “o pai e nem a mãe” do momento financeiro difícil em que o Estado enfrenta atualmente. O ex-prefeito alegou ainda, que nunca foi consultado por Pedro Taques para nomear pessoas que trabalharam com Mendes na Prefeitura, como os secretários Rogério Gallo (Fazenda), Kleber Lima (Cultura), e Guilherme Müller (Planejamento). “Nunca ninguém me consultou ou pediu meu aval para nomear alguém no governo do Estado”.

Além disso, ele ainda criticou o secretário de Estado de Cidades, Wilson Santos, que esta semana declarou que Mauro Mendes e Otaviano Pivetta deixaram de apoiar Taques porque se sentiram contrariado de alguma forma: seja economicamente ou politicamente.

“Wilson sempre falou muito, responde pela sua história. Agora eu queria que ele me mostrasse qual interesse meu que foi contrariado. Parar de falar besteira, abobrinha e colocar os pingos nos is”, finalizou.

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