O deputado Valdir Barranco (PT) afirmou nesta quarta-feira (12.03), durante entrevista à imprensa após na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), que a manifestação organizada pelos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se concentrou no Rio de Janeiro “por ser um território de milicianos”.
“A manifestação deles era nacional, flopou porque já estava esvaziada e vão manter no Rio de Janeiro porque território da milícia, território deles que são milicianos, eu acho que é lá é o lugar onde eles conseguem ter um pouco mais de densidade”, comentou.
O deputado ainda expressou sua opinião de que não acredita que o movimento vá ganhar grande expressão, ressaltando que, durante o carnaval, foi possível observar nas capitais um pedido unânime contra a anistia.
“As pesquisas indicaram que 84% da população não aceita anistia, portanto eu acho que o congresso não tem força para isso, e o Supremo Tribunal Federal também não vai permitir que quem ousou atentar contra a democracia do nosso Brasil de modo tão enfático, tão brutal, tão terrorista, né? Então um bandido que eles sejam anistiados, tem que pagar pelo crime”, disse Barranco.
Ao ser questionado pelos jornalistas sobre o “adesivaço” programado para o fim de semana na capital, o deputado respondeu que a intenção é prejudicar o trabalho do presidente Lula. “É o que resta para eles, né? É tentar, trabalhar para continuar dificultando a vida do presidente Lula. Acho que o presidente Lula tá trabalhando muito o que eles não fizeram, tiveram oportunidade”, disse.
A manifestação organizada pelo Partido Liberal (PL) tem como objetivos a defesa da anistia para os participantes dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2024, além da elegibilidade do ex-presidente, que até o momento está inelegível para as eleições de 2030, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Recentemente, Bolsonaro também foi acusado de organização criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. A denúncia foi encaminhada à Procuradoria-Geral da República (PGR).
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