A senadora Margareth Buzetti (PP) comentou as decisões recentes que determinam a classe patronal que se abstenha de impor, induzir ou pressionar os trabalhadores para votarem em um determinado candidato.
Margareth, que é apoiadora do candidato à presidência da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), esclareceu durante entrevista à imprensa na noite dessa terça-feira (25.10), que o empresário pode pedir votos a seus funcionários, porém, observou que existe o risco de uma interpretação errada.
“As pessoas estão com muito medo por decisões, por recomendações e hoje eu ouvi uma fala da presidente da Comissão Eleitoral de Goiânia, onde ela diz que: pedir votos é diferente de coagir. Empresário pode pedir votos, ele não deve coagir seu funcionário. Só que hoje está muito difícil, as pessoas já interpretam de outra forma”, disse Buzetti.
Empresário pode pedir votos sim, só não deve coagir seu funcionário
Ela comentou a ação de alguns empresários que colocam os funcionários a identificar seu candidato até no uniforme: “Uniforme se tiver a bandeira do Brasil ele pode usar, não pode usar com a foto de Bolsonaro, a lei não permite. A lei não permite que você coloque adesivos dentro de sua empresa. Não permite e você tem que cumprir a lei. Eu sou uma pessoa que gosto e sou cumpridora da lei. Houve um problema desses lá no Distrito Industrial, conversamos com o empresário que não pode ser feito. Mas a gente estava com medo até de conversar com os empresários”, contou.
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O comentário de Margareth foi durante evento para mulheres, organizado por ela e pela primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, com a finalidade de unir as mato-grossenses em favor do projeto político do atual presidente da República, Jair Bolsonaro, que disputa o segundo turno da eleição presidencial. “Viemos motivá-las a conversar com suas vizinhas, seus familiares e convencer a votar.”
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