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Política Sábado, 14 de Janeiro de 2023, 15:38 - A | A

Sábado, 14 de Janeiro de 2023, 15h:38 - A | A

saúde de Cuiabá

Lúdio diz que "vai e vem” na intervenção irá prolongar sofrimento da população de Cuiabá

Lúdio citou falta de diálogo entre Mauro e Emanuel "Vivem uma disputa política pessoal"

Giovanna Bitencourt & Kleyton Agostinho/VGN

O deputado estadual, Lúdio Cabral (PT), disse que a Saúde de Cuiabá é de responsabilidade conjunta do prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB), e do governador do Estado, Mauro Mendes (União), e que o “vai e vem” na intervenção da Secretaria de Saúde do município "prolonga o sofrimento da população que precisa de atendimento".

“Os problemas estruturais que a saúde tem e que faz a nossa população sofrer são responsabilidade conjunta do prefeito de Cuiabá e do governador do Estado. Cuiabá é a capital do Estado e concentra a maioria dos serviços de alta complexidade, por isso a responsabilidade do prefeito e do governador, porque ele é responsável pela saúde de toda a população”, afirmou o deputado.

Segundo ele, enquanto a relação de Mauro e Emanuel não mudar, a população continuará sofrendo as consequências por muito tempo.

“A questão da intervenção é um processo de disputa judicial interminável. Foi decretada a intervenção no dia 28 de dezembro de 2022 e já estamos quase no meio de janeiro de 2023, e há uma decisão que o Tribunal ainda irá tomar de forma colegiada. Então, fica nesse vai e vem e a população sofrendo em um momento crítico, que é final de ano, onde a demanda na saúde aumenta. A solução para isso é repactuação de responsabilidades, porque, nenhum dos dois tem defesa”, continuou o parlamentar.  

 

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Lúdio também afirma que Mato Grosso teve uma alta taxa de mortalidade durante a pandemia devido à descoordenação da administração do município e do estado, e essa falta de diálogo entre os gestores é o principal motivo. 

“Os dois, infelizmente, não cumprem o dever que eles têm. Eu sempre recupero o que aconteceu no auge da pandemia da Covid-19. Ambos se sentaram uma única vez ao longo de dois anos. Graças a essa descoordenação, Mato Grosso figurou por muito tempo como o Estado com maior taxa de mortalidade por Covid-19, hoje é o segundo, e Cuiabá como a Capital do país com a maior taxa de mortalidade pelo vírus. Uma das explicações para isso, é essa descoordenação e essa incapacidade de diálogo entre os dois. Eles vivem uma disputa política pessoal que se traduz em sofrimento para a nossa população”, disse.

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