O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), em entrevista nesta segunda-feira (27.03), afirmou que não pensa em privatizar o Departamento de Água e Esgoto (DAE) do município, pois, segundo ele, essa seria uma forma de perder os recursos já investidos na água.
Kalil conta que também é necessário saber a opinião do morador sobre a privatização, para a Prefeitura saber qual a melhor decisão a ser tomada. Ele assegura que não pode tomar uma decisão que vai “estrangular” os moradores futuramente, e por isso é preciso discutir e entender o que pode ser feito.
“Não pensamos em privatizar o DAE. O nosso principal objetivo é cumprir com o compromisso assumido na campanha e resolver de 90% a 95% o problema da água. Eu sempre deixei bem claro sobre fazer uma pesquisa de opinião pública e consultar a sociedade para ver qual o caminho mais viável. Não adianta privatizar e estrangular o morador. É uma questão que precisa ser muito bem pensada”, afirmou.
O prefeito ainda afirma que existe mais de R$ 160 milhões de recursos federais para serem investidos no saneamento básico e na água de Várzea Grande, além dos recursos do Estado e das emendas federais.
“Nós temos vários investimentos, cerca de R$ 160 milhões de recursos federais do PAC, fora os recursos do município, os recursos junto ao Governo do Estado e de emendas federais que estão sendo investidos. Se pensarmos em privatização, vamos acabar perdendo os recursos e investimentos”, assegurou.
Kalil conta que existem planos até o final do ano, como, por exemplo, o funcionamento de um reator para tratamento de esgoto. “Nós estamos fazendo os investimentos e vamos mudar essa realidade até o final do meu mandato, inclusive, um reator de tratamento de esgoto começará a funcionar ainda neste ano”.
O gestor relata que Várzea Grande produz cerca de 700 litros de água por segundo, e que a meta é dobrar essa quantidade de captação, produção e distribuição até o fim do mandato. Ele também conta que existe muita rede de esgoto antiga pela cidade, e que irá ser refeito.
“Hoje, Várzea Grande produz cerca de 700 litros por segundos, até o final do mandato vamos produzir quase 1.400 litros, vamos dobrar a capacidade de captação, de produção e de distribuição. Ainda existe muita rede de esgoto antiga, temos rede de esgoto de quando a minha avó foi prefeita, em 1970. Então, precisa ser refeito para mudar a realidade da nossa cidade”, finalizou.
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