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Política Sexta-feira, 05 de Maio de 2017, 13:39 - A | A

Sexta-feira, 05 de Maio de 2017, 13h:39 - A | A

após licença de juíza

Justiça remarca depoimentos de Silval e outros réus acusados de desviar R$ 15,8 milhões do Estado

Lucione Nazareth/ VG Notícias

VG Notícias

Selma

juíza da Sétima Vara Criminal, Selma Rosane Santos Arruda

O juiz substituto da Sétima Vara Criminal da Capital, Jurandir Florêncio de Castilho Junior, remarcou os depoimentos do ex-governador Silval Barbosa e outros réus na ação penal originária da 4ª fase da Operação Sodoma.

De acordo com o despacho do magistrado, a juíza titular da Sétima Vara Criminal, Selma Rosane Santos Arruda, e responsável pelo julgamento da ação penal “necessitou se afastar de suas atividades funcionais em virtude de tratamento de saúde”.

Com a saída de Selma, os depoimentos do ex-presidente do Intermat, Afonso Dalberto, do empresário Antônio Rodrigues de Carvalho, marcado para esta sexta (05) foi adiado para o dia 15 de maio.

O ex-presidente da Metamat, João Justino Paes de Barros, que também seria ouvido hoje, ficou para depor no dia 17 de maio, mesmo data que será ouvido o ex-secretário de Estado, Pedro Jamil Nadaf.

O depoimento do ex-governador Silval Barbosa, que estava previsto para ocorrer dia 16, foi remarcado para o dia 18, mesmo data que será ouvido o ex-chefe do seu gabinete, Silvio Cézar Correa Araujo.

O ex-secretário de Estado, Arnaldo Alves de Souza Neto e o advogado Levi Machado de Oliveira, serão ouvidos dia 23 de maio. O procurador aposentado do Estado, Francisco Gomes de Andrade Lima e o empresário Alan Ayoub Malouf, serão ouvidos dia 24 de maio.

Já o ex-secretário de Fazenda, Marcel de Cursi e o empresário Valdir Agostinho Piran, prestarão depoimento no dia 26 de maio.

Vale lembrar que todos os réus são acusados pelo Ministério Público de participarem de um esquema de corrupção no governo de Silval Barbosa, o qual teria desviado R$ 15,8 milhões na aquisição de uma área localizada no bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá.

A denúncia aponta que Silval autorizou o pagamento de R$ 31,7 milhões pela área, sendo que R$ 15,8 milhões teriam retornado pela suposta organização criminosa chefiada pelo ex-governador.

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