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Política Quinta-feira, 08 de Novembro de 2018, 11:12 - A | A

Quinta-feira, 08 de Novembro de 2018, 11h:12 - A | A

CONFESSOU CRIMES

Justiça homologa delação de ex-secretário sobre desvio de R$ 8,1 milhões na gestão Silval

Lucione Nazareth/ VG Notícias

Valdísio Viriato

 Valdísio Viriato

A Justiça homologou o acordo de delação premiada do ex-secretário adjunto de Transportes e Pavimentação Urbana (Septu), Valdísio Viriato, no qual detalhou desviou de R$ 8,1 milhões na gestão do ex-governador Silval Barbosa. A homologação do acordo consta no despacho publicado do juiz da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, na edição desta quinta-feira (08.11) do Diário da Justiça Eletrônico (DJE)

No despacho, o magistrado aponta que devido a homologação do acordo, Valdísio Viriato, requereu a dispensa de todas as suas testemunhas arroladas na Ação Penal oriundo da 5ª fase da Operação Sodoma.

Além disso, Jorge Tadeu ainda dispensou a presença do agora delator (Viriato) a comparecer à audiência de instrução do caso que começa nesta quinta-feira (08.11), sendo o mesmo “obrigado” a comparecer somente no dia do seu depoimento, 11 de dezembro.

Valdísio Viriato confessou em depoimento na Delegacia Fazendária que participou do esquema, entre o primeiro semestre de 2013 até o final de 2014, que teria causado prejuízo de R$ 8,1 milhões aos cofres do Estado, entre 2011 e 2014, por meio da exigência de propina dos sócios do Auto Posto Marmeleiro e da Saga Comércio e Serviço de Tecnologia e Informática Ltda, Juliano Volpato e Edézio Corrêa. Em troca, os empresários eram favorecidos em contratos com o Estado, cujas licitações eram fraudadas e os valores pagos eram superfaturados em favor das empresas.

Na delegacia, ele contou que o esquema foi montado para quitar dívidas de campanha de 2012 do então candidato a prefeito de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT), e seu vice na época, Francisco Faiad (MDB) “através de desvios de combustíveis na Sinfra”.

“Não tratei sobre esse assunto diretamente com Francisco Faiad, contudo essa fraude sempre foi falada tanto por Pedro Elias como por Alaor Alvelos em seu nome, além de ser de conhecimento de todos os envolvidos que se tratava de uma fraude destinada a quitar dívida de campanha de Francisco Faiad e Lúdio Cabral”, diz trecho extraído do depoimento do ex-secretário.

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