O deputado estadual Júlio Campos (União), afirmou em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (27.03), que está organizando o partido para as eleições municipais. Júlio, que é segundo vice-presidente da sigla em Mato Grosso, destacou que em torno de 22 municípios, os prefeitos com possibilidade de reeleição irão assumir o Diretório Municipal.
“Decidimos agora que os atuais prefeitos filiados ao União Brasil e que têm possibilidade de ser reeleito ainda pela lei, que são em torno de 22 municípios, terão prioridade em constituir os diretórios nesses municípios, até para já oficializar a sua pré-reeleição e vamos organizando os demais municípios onde os estão no fim de mandato e não podem ser reeleitos e onde não temos prefeitos, em quase 100 município”, declarou Júlio.
Segundo o parlamentar, nos municípios onde mais de um filiado disputar a Presidência do Diretório municipal, o partido irá decidir por meio de votação. “Onde tiver briga vai para o voto do filiado. Tem briga, convoca mil, dois mil, três mil filiados e vai para urna. Quem disputou e teve mais voto dos membros do partido, ganha o Diretório.
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Ele nega que o grupo dos Campos tem mais voto que o grupo do governador Mauro Mendes, bem como, revelou as divisões por região: “Em nível municipal não existe isso. Não há essa discórdia, está tudo bem conversado. O governador tem participado das reuniões, o senador Jayme, os deputados federais e estaduais. Regionalmente, cada um de nós fez uma opção para ativamente participar. Eu escolho 30, o Sebastião Rezende escolheu os dele, o deputado Dilmar escolheu os dele e o deputado Botelho escolheu os diretórios onde teve mais votação”, contou Júlio.
Sobre o posicionamento do deputado Dilmar, que discordou com a divisão, Júlio concordou que o colega de partido tenha influência em mais regiões e deixou espaço aberto para palpites: “Será aceito, porque ele é uma liderança muito forte. Ele foi presidente do partido, o irmão dele foi presidente do partido. Então, a família Dal Bosco comandou o Democratas antigo por seis ou oito anos e a votação dele foi expressiva, então, ele tem direito a opinar em qualquer lugar”, destacou.
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