Devido à pandemia do novo coronavírus, a eleição suplementar ao Senado Federal, prevista para ter ocorrido em 26 de abril, precisou ser adiada e pode ocorrer juntamente com o pleito municipal municipal, em outubro deste ano. Em entrevista ao oticias, o ex-governador Júlio Campos (DEM) afirmou que, em razão disso, o cenário da eleição suplementar está totalmente incerto.
De acordo com Júlio, uma eleição senatorial isolada seria mais rápida, fácil e barata e, além disso, iria possibilitar realizar muitas alianças suprapartidárias. No entanto, conforme explicou, agora, sendo coincidente com as eleições municipais isso não será possível.
“Eu era um candidato suprapartidário, agora, coincidindo com a eleição municipal, em vários municípios os partidos que estavam me apoiando na eleição solitária, muitas vezes não vão poder me apoiar porque vão disputar a vaga com o Democratas no seu município”, disse.
Para o ex-governador, no momento, não é possível discutir sobre a eleição suplementar, considerando que nem mesmo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), definiu uma nova data para o pleito. “Voltou à estaca zero, não tem chance nenhuma de conversar sequer política.”
Julio afirmou ainda que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anulou as convenções nas quais foram homologados os nomes dos então candidatos ao Senado. Sendo assim, no momento, não há nenhum candidato para disputar a cadeira antes ocupada pela senadora cassada Selma Arruda (Podemos).
“Além disso, a vaga que estava existindo, nem mesmo existe mais, porque o atual senador Carlos Fávaro, empossou no mandato por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), está exercendo o mandato com legitimidade, porque ele teve 434 mil votos e não é nenhum biônico”, completou.
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