O ex-deputado federal e liderança expressiva do Democratas, Júlio Campos (DEM) afirmou em entrevista ao oticias nesta quinta-feira (08.03) durante convenção do DEM em Brasília (DF) que não esconde o desejo do partido em disputar candidatura majoritária em Mato Grosso, seja ao governo ou Senado.
O democrata garantiu que a sigla tem condições necessárias e desde 1998 não disputa candidatura própria no Estado.
“Esse momento hoje é a refundação do partido e o pré-lançamento da candidatura do nosso líder maior, Rodrigo Maia ao governo Federal. Nós também estamos manifestando nos estados o desejo de ter um candidato próprio. Queremos participar da majoritária. A última foi a minha em 1998 que disputei a reeleição com Dante de Oliveira e perdi”, contou.
Segundo o político, Taques já foi comunicado da decisão, mas não pode reclamar, já que não deu o valor necessário ao partido durante sua gestão.
“Quando formou o governo, o DEM não ficou com nenhuma Secretaria, nem de esportes, que tem um orçamento ridículo de R$ 47 milhões. Não sobrou para o DEM, não foi valorizado, foi excluído, ele não deu colher de chá nenhuma, montou governo como quis e agora está sofrendo as consequências de ficar semiabandonado nessa reta final do seu governo, difícil e meio caótica”, alfinetou Júlio.
Ainda conforme o democrata, o fracasso do governo de Taques começou “naquela feijoada indigesta” em que ele convocou os líderes em sua residência e montou uma chapa.
“Ele disse, eu (Taques) governador, vice é o Fávaro, senador é Leitão e o Blairo. O DEM ficou fora novamente, sobraria suplência. Um partido que é forte, que tem potencial de eleger, vai conformar em eleger suplente, só se fossemos otários. Foi desrespeitoso, a partir daquele dia, indicou e está tendo um final difícil. O DEM não pode compactuar, não tenho rabo preso com ele, está na hora do DEM levantar o grito da independência ou morte”, finalizou.
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