O ex-governador Júlio Campos (DEM) também conhecido nos bastidores por “ex-tudo” por ostentar uma trajetória política invejável ocupando diversos cargos eletivos avaliou o cenário eleitoral brasileiro nas eleições de 2022.
Júlio opinou sobre a entrada do ex-ministro Sérgio Moro (Podemos) e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) na disputa pela Presidência da República, bem como, a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Muda o quadro muito grande em Mato Grosso, não se iluda não, pode ser que o Bolsonaro não esteja forte no Brasil, mas em Mato Grosso ele é o mais forte político existente hoje. Saindo de Cuiabá e Várzea Grande que é um polo da baixada cuiabana, o resto no interior ele é muito forte, até em Poconé o bolsonarismo é muito forte, no Nortão nem se fala, na região de Rondonópolis nem se fala, no Araguaia se você quiser apanhar, quer levar uns bofetões fala mal de Bolsonaro nos municípios do interior”, declarou Júlio.
Leia mais: Com a presença de Kassab e Rodrigo Pacheco, PSD filia 22 prefeitos em MT
Sobre Rodrigo Pacheco, Júlio o considerou "um grande nome e um político habilidoso", entretanto, acredita que o momento eleitoral ainda está "muito pulverizado, muito radicalizado" entre Lula e Bolsonaro.
Já sobre Moro, que enfrentará um pleito eleitoral pela primeira vez, Júlio acredita em surpresa: "Entrando no meio – de contrapeso e até afastando um pouco o Ciro Gomes - , o Sérgio Moro, não se iluda não, Sérgio Moro é um nome que pode ser surpresa nesse processo político brasileiro”, declarou o Democrata.
Já sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Júlio criticou a Justiça: “É um horror para o país! É a desmoralização total para a Justiça brasileira permitir esse causo que vai ocorrer, mas não tem saída se depender do voto popular ele é o mais forte para ser eleito.”
Questionado pelo entre Bolsonaro de Lula quem apoiaria em um possível segundo turno, Júlio avaliou que "engole" com muito esforço caso faça uma composição com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin: “ Se o Alckmin for vice de Lula eu até posso deglutir uma candidatura do Lula com Alckmin, mas se não aqui em Mato grosso, Bolsonaro ainda é mais forte.”
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).