O deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) protestou esta semana em Plenário contra o desserviço da presidente Dilma à segurança pública do país, ao anunciar a desativação no mês de março de batalhões da fronteira de Cáceres com a Bolívia, uma das principais portas de entrada de drogas, e, que abastece o tráfico em todo o país.
“Não é a primeira vez que solicito à presidente Dilma o reforço na segurança das fronteiras entre Cáceres e Bolívia, mas nenhuma providência foi tomada, e agora é anunciado o absurdo da desativação de três postos da região, em Mato Grosso. Solicito a suspensão desta decisão, que providências sejam tomadas para reforçar a segurança e não para acabar com a ela”, argumentou o parlamentar.
De acordo com o parlamentar, a decisão da presidente é pela desativação do destacamento de Corixa, fronteira entre Brasil e Bolívia, localizada na BR-070, em Cáceres (225 km oeste da capital). Em Mato Grosso, três postos podem ser desativados: Casalvasco, Fortuna e Guaporé, que ficam respectivamente nos municípios de Vila Bela da Santíssima Trindade, Porto Esperidião e Comodoro.
“Isso é um absurdo! Uma incoerência, total desrespeito ao povo mato-grossense, e a todo o país. Pois essa atitude de deixar as nossas fronteiras abertas é uma ingerência, e deve ser repensada pela equipe de segurança do Governo Nacional. A BR-070, é a principal via de acesso Bolívia-Brasil por Cáceres, que é a maior rota do crime, do tráfico de drogas, de armas e de carros roubados que entram e saem do país. E é exatamente esta que ficará aberta”, argumenta o parlamentar.
Esta também é considerada uma rota do crime do PCC-Primeiro Comando da Capital, facção que teve origem em São Paulo e hoje atua dentro de presídios e cadeias em todo o país.
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