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Política Quinta-feira, 19 de Outubro de 2017, 10:46 - A | A

Quinta-feira, 19 de Outubro de 2017, 10h:46 - A | A

AÇÃO ELEITORAL

Juíza nega arquivar ação contra Riva por envolver Taques no caso Cooperlucas

Lucione Nazareth/ VG Notícias

VG Notícias

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ex-deputado José Riva

A juíza da 39ª Eleitoral de Cuiabá, Maria Rosi de Meira Borba, negou arquivar ação de investigação contra o ex-deputado José Riva, e marcou para fevereiro de 2018 a audiência de instrução e julgamento do processo.

Na ação, o ex-parlamentar é acusado de caluniar e difamar o governador Pedro Taques (PSDB), ao citar o envolvimento do tucano no caso Cooperlucas, que teria provocado um rombo de mais de R$ 230 milhões em cooperativa agrícola, montada na cidade de Lucas do Rio Verde.

Em 11 de agosto de 2014, o então candidato a governador do Estado, José Riva, realizou uma reunião com o movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), o qual, segundo o processo, teria caluniado e difamado o seu adversário político, Pedro Taques, com os seguintes dizeres: “Agora, ninguém nunca saiu por aí questionando porque o doutor Pedro Taques pegou um processo de um rombo de mais de R$ 230 milhões de uma cooperativa e guardou em uma gaveta, deixou prescrever. Isso não é corrupção?”.

Na época dos fatos, Taques ingressou com uma queixa-crime contra o ex-parlamentar com objetivo de impedi-lo de mencionar seu nome no caso da Cooperlucas, pois, Taques era procurador-chefe do Ministério Público Federal à época dos fatos e não teria tido nenhuma atuação nestes autos.

A Polícia Federal instaurou inquérito policial para apurar o caso, e o Ministério Público Eleitoral (MPE) denunciou criminalmente José Riva.

A denúncia foi acatada pela juíza Maria Rosi de Meira. Porém, os advogados de Riva tentaram anular a ação na justiça eleitoral pelo fato de existir um processo com os mesmos fatos em tramite na Justiça Estadual, e por consequência, absolvição do ex-deputado.

Apesar de reconhecer a existência dos processos com mesmo objeto na esfera criminal e eleitoral, a magistrada negou o pedido alegando que as declarações de Riva contra Taques foram com objetivo de “obter vantagens eleitorais”.

Além disso, Maria Rosi marcou para o dia 23 de fevereiro de 2018, às 13h30, a audiência de instrução e julgamento da ação penal eleitoral.

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