A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Arruda, transformou a prisão preventiva do ex-secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto (PSDB), em prisão domiciliar com monitoramento de tornozeleira eletrônica.
Permínio foi preso em julho deste ano, pelo Grupo de Auação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual (MPE). O mandado de prisão preventiva foi cumprido durante a segunda fase da operação Rêmora, denominada "Locus Delicti", que investiga uma suposta organização criminosa na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), formada por servidores públicos estaduais e empresários do ramo de construção civil.
Segundo a defesa de Permínio, o ex-secretário não representa risco de atrapalhar as investigações, visto que não destruiu provas e demostrou interesse em colaborar com à Justiça.
No útlimo dia 15, em depoimento à Justiça, Permínio Pinto confirmou a existência de um esquema de corrupção na Seduc, porém, negou que seja chefe da organização criminosa conforme acusa o Ministério Público.
Por outro lado, negou que seja o chefe de uma organização criminosa conforme lhe imputa a acusação do Ministério Público Estadual (MPE).
A juíza Sema Arruda também concedeu liberdade ao ex-servidor Fábio Frigeli, se declinou de decidir sobre o pedido de liberdade de Alan Malouf e manteve a prisão dele. A defesa terá que recorrer ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
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