O juiz da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Marcos Faleiros, alegou “foro íntimo” e se declarou suspeito para analisar o processo penal em que o ex-vereador cassado da Capital, João Emanuel, figura como um dos réus, por aplicar golpes milionários em Mato Grosso. A decisão está relacionada a ação penal originária da Operação Castelo de Areia.
Na ação consta como réus além de João Emanuel, o irmão do ex-parlamentar, o advogado Lázaro Roberto Moreira Lima; o pai deles, juiz aposentado Irênio Lima Fernandes; Walter Dias Magalhães Júnior e sua mulher Shirlei Aparecida Matsouka Arrabal; o empresário Marcelo de Melo Costa; o contador Evandro José Goulart; e o comerciante Mauro Chen Guo Quin.
Conforme despacho do magistrado, proferido no último dia 19 e publicado na edição desta terça-feira (24.04) do Diário da Justiça Eletrônica (DJE), Faleiros requereu que o processo seja designado para um substituto.
Operação Castelo de Areia - A operação foi deflagrada no ano passado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e pelo Grupo Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que investigam fraudes milionárias aplicadas em empresários que buscavam por meio do Grupo Soy, empréstimos internacionais para investirem nos mais diversos segmentos do mercado.
Conforme a Polícia Civil, um dos golpes aplicados envolve a quantia de R$ 50 milhões.
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