Com aumento do preço da carne bovina, da gasolina, e itens da cesta básica, o senador da República, Jayme Campos (DEM-MT) – um dos maiores pecuaristas do Estado - em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (02.08) apontou dificuldade para uma eventual interferência nos preços, já que o mercado é regulado pela Lei da Oferta e Demanda.
Uma das possibilidades apontada pelo senador seria uma intervenção do Governo Federal, assim como fez o presidente da Argentina, Alberto Fernández, que implementou novas exigências para a exportação de carne, grãos e produtos lácteos, que, na prática, está sendo vista como uma tentativa de controlar o preço e garantir o abastecimento interno destes produtos.
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Entretanto, o democrata avaliou que a medida não seria saudável no sistema democrático brasileiro, regido pela Lei da Oferta e Procura. “Essa é a lei da oferta e procura, imagino que não tem jeito, salve se o Governo Federal tomar uma medida como tomou da Argentina, foi lá e estancou 50% para o mercado interno, 50% para o mercado externo. Isso não é saudável dentro de um país, que certamente é um país que estabelece, sempre estabeleceu a lei do preço da oferta e da procura. Nosso país é um país democrático”, avaliou o senador.
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Embora veja dificuldade, Jayme reconheceu que o Governo Federal precisa tomar medidas em relação aos aumentos: “Agora o Governo pode impor algumas situações em determinados aumentos, que não é só em relação à carne, o arroz está caro, combustível caro, o milho que faz o fubá está caro, o trigo que faz macarrão, a farinha de trigo, está tudo caro. Então, eu não sei qual mecanismo, isto é, medidas econômicas que precisam ser tomadas pelo Governo Federal”, declarou o parlamentar.
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