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Política Segunda-feira, 27 de Abril de 2020, 11:21 - A | A

Segunda-feira, 27 de Abril de 2020, 11h:21 - A | A

“O que vem debaixo não nos atinge”

Jayme diz que acusações de fraude eleitoral e assassinato foram jogo político e manda provar

Adriana Assunção/VG Notícias

O senador da República, Jayme Campos (DEM-MT) em entrevista ao oticias na manhã desta segunda-feira (27.04) classificou a matéria publicada nesse domingo no site "Congresso em Foco" como jogo político de adversários para tentar macular o nome da família Campos. A reportagem citou que a família Campos respondeu por "corrupção, fraude eleitoral e assassinato",  durante o regime militar. Os relatos das investigações, segundo a reportagem do site "Congresso em Foco" estão em documentos arquivados pelo Serviço Nacional de Informações (SNI), órgão de espionagem dos militares.

Segundo ele, quem publicou a informação precisa provar e afirmou que nunca foi ouvido pela Justiça. “Naquela época quando fizeram essa acusação não passava de um jogo político. O que vem debaixo não nos atinge. O povo de Mato Grosso nos conhece. Júlio Campos mais do que falaram dele, se tivesse eleição ontem como era previsto, ele tinha feito 2 a 1 no segundo colocado, antes do Tribunal suspender Júlio tinha 23% na frente do segundo colocado com 10%”, pontuou.

Jayme diz não estar preocupado e voltou a desafiar que provem os relatos das investigações da SNI, que apontam ainda, que a família Campos controlava e se beneficiavam com licitações das empresas das quais faziam parte do quadro societário, como: as empresas Empreendimentos Santa Laura S.A.; Rádio Industrial de Várzea Grande S.A.; Aquário Engenharia e Comércio S.A., Eletroeste Comércio de Produtos Elétricos S.A.; JHG Recuperadora de Transformadores Ltda; Terramat Terraplanagem Matogrossense Ltda; Asteca Mineração Ltda. e Rádio e Televisão Brasil Oeste. 

“Estou acima disso ai, isso não passa de jogo político e sobretudo dos invejosos dos caras que não têm chance. Nós somos conhecidos pelo povo de Mato Grosso. Com trabalhos no Estado, não somos essa meia dúzia de pilantras que querem nos acusar. Isso é matéria requentada, não estou preocupado com isso não, estou acima disso ai”, disse o senador.

E completou: “Isso não existe, eu desafio, primeiro que eu nunca fui sócio daquelas empresas citadas. Ele cita Terramat, e ela não existia no Governo Júlio Campos, nem no Governo Jayme Campos, quando fui prefeito de Várzea Grande. Isso aí é um puto de um jogo político que querem tentar nos macular. Prove que fui sócio da Aquário Engenharia, nunca fui sócio da Aquário Engenharia e muito menos Júlio Campos. Isso não passa de conversa fiada de adversário”, desafiou. 

Já sobre as acusações mais graves sobre fraude nas eleições e assassinato no período que antecedeu as eleições de Governo e Prefeitura Municipal, Jayme questionou qual seria o motivo, já que seu adversário na época era a Sarita Baracat.

“Falam da morte de Celso Mendes Quintela, quem matou Quintela foi o povo de lá, sei lá quem matou. Como eu iria matar Quintela? Que interesse eu tinha? Ganhei de Quintela por 20 mil votos de frente. Quem disputou comigo foi Sarita Baracat naquela oportunidade, a professora Sarita disputou votos comigo. Quintela nunca foi meu adversário político em Várzea Grande”, disse o senador.

A resposta foi devida ao trecho que consta no SNI dizendo que os policiais civis Márcio Roberto Tenuta França e Laury San Martin da Paixão, presos em 1986, acusados de comporem um “Esquadrão da Morte” receberam a proposta para matar os adversários dos irmãos Campos.

Consta do documento, que os dois policiais contaram que o empresário Jorge Pires de Miranda, cunhado dos Campos, oferece quarenta milhões de cruzeiros para que os dois matassem Celso Mendes Quintela. Os policiais afirmaram que recusaram a proposta e que, dias depois, outro policial, a mando da família, executou o adversário emedebista.

Questionado pelo oticias se as acusações voltarem a tona logo após não descartar exame de sanidade mental no presidente Jair Bolsonaro (sem partido), após provocar a crise que levou a saída de Sérgio Moro, Jayme disse que não, mas pontuou ser independente e livre para expressar o que pensa. 

“Eu não abro mão, sou independente, expresso meus sentimentos, se tiver que falar vou falar, se tiver fundamento eu vou falar. Uai! Acabou o direito de liberdade de expressão no Brasil? Porque eu falei que as atitudes dele estão demonstrando fora da curva, não tem nada haver. Não posso ter minha opinião, isso aqui não é Ditadura Militar não”, encerrou.

 

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