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Política Quarta-feira, 19 de Dezembro de 2018, 08:30 - A | A

Quarta-feira, 19 de Dezembro de 2018, 08h:30 - A | A

declaração

Jayme afirma que dados oficiais da Sefaz apontam que o agronegócio sonega até 30% de impostos

Izabella Araújo & Edina Araújo/VG Notícias

VG Notícias

Jaime Campos

Jayme Campos (DEM)

Diplomado pela sexta vez, segunda como senador por Mato Grosso, o eleito Jayme Campos (DEM) voltou a defender a taxação do agronegócio na noite dessa segunda-feira (17.12), durante ato oficial de diplomação na sede do Senai, em Cuiabá.

Campos afirmou que teve acesso a números oficiais da Secretaria de Fazenda do Estado (Sefaz) e está comprovado que algo em torno de 25 a 30% dos produtores de soja ou algodão não pagam tributos.

“Particularmente, eu acho que não é a taxação, é fazer pagar aqueles que não estão pagando, lamentavelmente, eu tive acesso a alguns números, algo em torno de 25 a 30% já está comprovado, não pagam, na questão da soja, nenhum tributo, chama-se sonegação fiscal”, acusou.

O senador eleito citou que alguns não pagam nada, e ainda recebem subsídio. “A questão do algodão, nós defendemos a tese que tem que pagar um pouquinho, ou seja, hoje não paga quase nada e ainda recebe subsídio. Eu defendo a tese que naturalmente esses segmentos tem que contribuir com o Estado de Mato Grosso. É inadmissível permitir que o Estado, campeão na produção de soja, esteja vivendo uma crise sem precedência, que muitos estão sonegando e outros quase ou nada estão pagando. Espero que possamos de forma responsável e sensata buscar um diálogo, um debate com esse segmento”, externou Jayme.

Questionado se já conversou oficialmente sobre o assunto com o governador eleito, Mauro Mendes (DEM), o democrata afirmou que ainda não houve tempo, devido a agenda corrida de ambos. “Não conversei, não tive essa oportunidade. Eu e ele estamos ocupados, é um assunto que ele conhece minha opinião, e cabe ao próprio governador, já que essa é uma decisão do Governo. Minha parte como defensor dos menos afortunados, daqueles que estão a mercê de boas políticas públicas, sobretudo, na questão da saúde, eu já fiz e vou continuar fazendo. Serei um senador independente e vou lutar pelos interesses de todos e não abro mão em hipótese alguma, não adianta alguém vir querer fazer alguma tratativa comigo, no sentido de eu rever essa opinião, eu que andei em Mato Grosso, fiz compromisso e vi o sofrimento”.

E acrescentou. “Lamentavelmente, está criando uma casta de tubarões e a maioria da sociedade não vê essa riqueza do Mato Grosso, maior produtor de soja, maior rebanho bovino, maior produtor de algodão, e aonde fica essa riqueza? Na mão de meia dúzia de cidadãos que paga quase nada”.

Em relação a alegação dos produtores que já pagam Fethab, Jayme classificou como conversa de bêbado para delegado. “Fethab todo mundo paga né? Se fizer esse comparativo, eu sou pecuarista e pago R$ 43 reais por cada cabeça de vaca ou boi, não é por isso que estou recolhendo os impostos de forma indiretas, eu também compro óleo diesel, eu também compro sal, produtos veterinários, eu também pago. Essa conversa não justifica, isso é conversa de bêbado para delegado”, finalizou.

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