O programa Floresta+ Agro foi lançado na tarde desta quarta-feira (27) no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília, e contou com a participação do ministro Joaquim Leite, representantes do Banco do Brasil, entidades do setor agropecuário e do presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Nilson Leitão.
A proposta do programa é reconhecer e valorizar atividades ambientais em todos os biomas existentes no Brasil. O projeto é dividido por ações como o Agro Sustentável, Floresta Agro+, Adesão e Cadastro Floresta+ e Nova Economia Verde. Todo o programa é focado na área de vegetação nativa e engloba todas as categorias fundiárias: unidades de conservação, terras indígenas, assentamentos e propriedades privadas, áreas de preservação permanente, reserva legal, com cobertura de vegetação nativa em todos os biomas.
O presidente do Instituto Pensar Agropecuária, Nilson Leitão, afirmou que o Brasil é uma potência enorme no agronegócio, mas é também uma potência na riqueza ambiental. “Poderia até ser um empate das duas riquezas que nós temos incomum no mundo”. Nilson reforçou também que esse tipo de programa enaltece o trabalho prestado pelo produtor rural em relação às questões ambientais: “Esse é um grande prêmio que o ministério do meio ambiente dá para o principal ator da conservação ambiental brasileira que é o produtor rural.”
Para o ministro do Meio Ambiente, o Floresta+ Agro é bastante importante porque mostra a realidade de quanto de floresta poderá receber ajuda para o financiamento da preservação. “Por enquanto, instituições como o Banco do Brasil, por exemplo, monitoram especificamente a área de lavoura e com o programa Floresta + será possível olhar também as áreas de floresta nativa de todos os biomas”, ressaltou o ministro.
COP 26 - Durante o encontro também foi abordado o tema da COP26, a conferência internacional do clima, encontro será em Glasgow, na Escócia, de 31 de outubro a 12 de novembro. Para o ministro o grande desafio do governo federal é alterar uma política histórica que meio ambiente significa punir e onerar, “a gente quer incentivar, empreender e inovar, esse é o grande desafio do governo federal”, pontuou.
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O ministro do Meio Ambiente falou ainda sobre investimentos no setor ambiental: “E eu estou indo agora na COP do clima defender uma posição do governo brasileiro eu devo chegar ao número de 70 países que eu conversei, temos de ser mais ambiciosos lá, cem bilhões de dólares de incentivo é suficiente, se a gente não buscar 1 trilhão de dólares nós não vamos fazer essa nova economia verde até 2050 sem deixar nenhum país para trás.
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