O deputado federal e candidato a senador de Mato Grosso, Neri Geller (PP), em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (24.08), afirmou que teve seu mandato cassado injustamente e vai conseguir reverter, além de declarar que não vai recuar um milímetro sua candidatura. Neri agradeceu as mensagens de solidariedade que tem recebido desde a noite de ontem (22).
Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral, em sessão dessa terça (23.08), cassou o mandato de deputado federal Neri Geller (PP), por suposto abuso de poder econômico nas eleições de 2018. Leia matéria relacionada - TSE cassa mandato de Neri Geller; deputado diz que foi injustiçado
O deputado reforçou que se seu grupo definir, eles vão para cima e dessa vez de forma diferente, com o 'chicote' na mão. “Eu não tenho medo de fazer enfrentamento. A minha vida sempre foi muito difícil e não tem ninguém que respeita mais o Judiciário do que eu. O Ministério Público induziu os juízes a cometerem erros, e esse erro nós vamos reparar única e exclusivamente com a verdade”.
Neri disse que sua defesa está aguardando sair o acórdão, e tem certeza que com a verdade vai reverter o caso, e inclusive da manutenção do seu mandato que foi mais que legítimo, suado e trabalhado.
Questionado se acredita que alguém tenha interesse nessa cassação, Neri enfatizou que respeita o Judiciário, vai se manter equilibrado, pois é uma decisão da Justiça, mas foi induzido ao erro. Segundo Geller, o 'assassinato' político dele não vai acontecer dessa forma, e eles vão restabelecer a verdade.
“Não vou ficar acusando, mas que houve movimentação estranha houve. Quinta-feira foi para pauta, ontem em 20 minutos foi feito o julgamento. Então eu tenho certeza que houve erro. Movimentação política não posso acusar. Mas sinceramente teve erro”.
Neri ressaltou que está com documentos em mãos sobre uma delegação que chegou para ele na semana passada, onde o delator denúncia que está parado desde 2018. “Eu quero pedir para o Ministério Público tomar providências. A deleção é contra meu adversário Wellington Fagundes (PL), que ele recebeu propina, R$ 500 mil em espécie, usou o avião do próprio denunciado para levar até Rondonópolis”.
Geller finalizou afirmando que não prevaricar e vai apresentar esses documentos. “Isso daqui W.F vai ter que apresentar, pois não vai dar w.o”., concluiu.
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