“Fazer o quê? Estamos em Cuiabá, não em Curitiba”, disse a ex-secretária Adriana Vandoni em seu Facebook sobre a condenação de R$ 25 mil ao Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) por difamar a sigla no programa “Preto no branco”.
Vandoni é acusada de “conteúdo excessivamente desrespeitoso” ao comentar sobre a compra de uma refinaria de petróleo em Pasadena, no Texas (EUA) no programa da TV Pantanal, veiculado em 20 de março de 2016.
Na decisão do juiz da 7° Vara Cível de Cuiabá, Yale Sabo Mendes, publicada nesse quarta-feira (26.07), ele cita o juiz Sérgio Moro e afirma que “não importa quão livre o profissional seja, a lei ainda estará acima dessa liberdade”.
“Parafraseando o nobre colega Sérgio Fernando Moro, por oportunidade do julgamento do DD. ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, anoto que, não importa o quão livre o profissional seja, a lei ainda estará acima dessa liberdade.
Ainda segundo Mendes, “nenhum dos partidos políticos existentes e/ou seus filiados – inclusive jornalistas –, estaria apto a arremessar a primeira pedra no julgamento popular de “alguns” de seus membros! ”.
E acrescenta: “a imprensa, por sua vez, como uma das vozes da nação, materializadora do intento de muitos brasileiros, deve primar pelo respeito ao menos no tocante a expressões direcionadas à esta ou aquela pessoa, física ou jurídica”.
Segundo Adriana, ela e o advogado, Fabiano Rabaneda decidiram os caminhos a seguir.
“O juiz de Cuiabá, Yale Mendes, segundo a imprensa, acabou de julgar este processo e entendeu que sim, eu cometi o crime de falar que o PT formou uma quadrilha para roubar o dinheiro do povo brasileiro e me condenou a pagar 25 mil reais ao puro e probo Partido dos Trabalhadores”.
A condenação parece não ter intimidado Vandoni que continua a publicar suas opiniões sobre o partido no Facebook. “Ah esses petistas. Só em Mato Grosso mesmo que eles são considerados probos por alguns”, publicou há duas horas na página.
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