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Política Sábado, 24 de Março de 2018, 16:20 - A | A

Sábado, 24 de Março de 2018, 16h:20 - A | A

Recado

Fávaro quer ficar ao lado do grupo vencedor e manda recado aos descontentes que podem deixar o partido

Lucione Nazareth/ VG Notícias

VG Notícias

Carlos Fávaro

Vice-governador Carlos Fávaro (PSD)


 

O vice-governador Carlos Fávaro (PSD) disse que “não está preocupado” com o descontentamento dos deputados estaduais após a Executiva Estadual decidir “desembarcar” do governo Pedro Taques (PSDB), e disparou que “acabou o caciquismo no PSD”, e que “não tem mais decisão de cima para baixo”.

Nesta semana, o PSD decidiu em reunião que irá deixar o governo e, consequentemente, declarou “independência”. Após isso, os deputados Gilmar Fabris, Wagner Ramos, Nininho e Pedro Satélite, afirmaram que seguirão apoiando Taques, discordando da decisão de Fávaro.

Durante o ato de filiação do DEM, na noite de sexta-feira (23.03), o qual Carlos Fávaro esteve presente, o socialdemocrata reafirmou o seu posicionamento - e garantiu que dentro do PSD “ninguém decide mais nada sozinho”.

“Estou tranquilo em relação a isso. Acabou o caciquismo no PSD. Não tem mais decisão de cima para baixo. Talvez alguns ainda não se adaptaram a isso. Acham que sozinho podem decidir o rumo do partido. Não é mais assim no PSD, agora tem que ouvir a base. A base decidiu pela independência”, declarou.

Fávaro explicou ainda, que a decisão de deixar o governo foi realizada antes do final da janela partidária (prevista para encerrar dia 07 de abril), para que aqueles que discordam deixe a legenda e assim não se sinta “preso” no PSD.

“Nós decidimos isso antes do dia 07 de abril, para que ninguém diga que ficou preso dentro do partido. Portanto, os insatisfeitos podem construir sua vida em outro partido”, disparou.

Sobre a decisão de deixar o governo, o vice-governador disse que não classifica como uma “traição” e que o PSD ao longo dos quatro últimos anos sempre seguiu o seu papel “apoiando o governo e votando em projetos do governo”.

“Nunca tive compromisso para depois de 2018. Ninguém foi eleito para 2018. Até agora o partido estava votando nos projetos do governo e cumprindo o seu papel. Vamos repactuar e ver como o partido seguirá de agora para frente”, justificou.

Em relação a possíveis alianças no pleito eleitoral deste ano, o socialdemocrata desconversou e disse que apenas está iniciando um diálogo com todas as legendas em prol de construir um projeto político nestas eleições. “Agora é momento de namorar, conversar com outros partidos, para depois definirmos com quem vamos caminhar”, disse Fávaro que brincou dizendo que quer estar do lado do grupo vencedor. “Quero estar no lado do grupo que vai vencer, para mim vencer junto”.

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