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Política Sábado, 17 de Março de 2018, 08:00 - A | A

Sábado, 17 de Março de 2018, 08h:00 - A | A

Articulações

Fávaro desconversa e não responde se PSD segue ou não com PSDB nas eleições 2018

Adriana Assunção/VG Notícias

VG Notícias

Fávaro

 

O presidente do PSD, vice-governador Carlos Fávaro, pré-candidato ao Senado nas eleições de 2018, não respondeu se continua na base aliada do PSDB, do governador Pedro Taques, ou se coliga ao grupo de oposição liderado pelo DEM.

A dúvida quanto à continuidade na aliança com os tucanos, começou após Fávaro tecer publicamente críticas à administração Pedro Taques (PSDB).

O social-democrata afirmou que as críticas são construtivas e destacou que deverá ouvir as bases para decidir se alia ou não com o governador.

“Temos alas dentro do partido que querem continuar junto a base do governador Pedro Taques e alguns não querem continuar. Eu vou ouvir as bases a partir do mês de abril. Vamos fazer a Convenção Estadual e acabar com as provisórias, formando a Executiva Estadual, e depois, em todos os municípios, aproveitando para tomar a decisão junto com a base do Estado de Mato Grosso. Eu vou defender a unidade do nosso grupo político”, afirmou.

Quanto a saída do deputado estadual Dr Leonardo do PSD, que se uniu ao Solidariedade na última terça-feira (13), Fávaro disse que o processo é normal na democracia.

“É Natural, é um momento de acomodação, alguns saem outros entram, estamos em grandes filiações, ontem mesmo filiamos dois prefeitos, filiamos a Inês Martins de Oliveira Alves, irmã do ex-governador Dante de Oliveira, vindo para o partido, pode ser nossa pré-candidata a deputada, quer dizer, é um movimento natural em todos os partidos”, pontuou.

Para finalizar, o vice-governador respondeu as críticas do ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (sem partido), que qualificou o Governo Taques - como um “governo de lambança”. Na crítica, o ex-coordenador geral da campanha em 2014 também afirmou que Fávaro não poderia compor com o DEM, por fazer parte da base.

“É um momento de articulação, cada um tem o direito de expressar os seus desejos, as suas necessidades e o que acha da política. Na realidade, quem vai tomar essa decisão é o eleitor, que vai escolher o próximo governador do Estado de Mato Grosso lá em outubro”, concluiu.

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