O presidente do Partido Social Democrático (PSD), vice-governador Carlos Fávaro, afirmou ser natural a possibilidade do governador Pedro Taques (PSDB) não continuar com a sigla na disputa à eleição de 2018, isto se o governador vier disputar à reeleição. Porém o vice-governador ressaltou a importância de ter o PSD como aliado.
“O PSD, pela sua força política dentro do Estado de Mato Grosso, tem que, necessariamente, estar disputando um cargo na majoritária. Por exemplo, nós temos o senador Medeiros que é um grande senador, está fazendo um grande trabalho, é legitima a sua candidatura à reeleição, então, é necessário alguém que queira fazer um projeto político vencedor, estar na majoritária junto com o PSD”, afirmou o social-democrata em entrevista ao Tribuna CBN, nessa quarta-feira (19.07).
Como argumento, o vice-governador destacou a quantidade de lideranças ocupando cargos eletivos em Mato Grosso. “O PSD é um partido bastante estruturado. O partido cresceu muito aqui no Estado de Mato Grosso, é a segunda maior força aqui no Estado, nós temos a maior bancada de deputados estaduais, temos um senador da República, o vice-governador, 24 prefeitos, 200 vereadores, e 19 vice-prefeitos, é um partido que sem sombra de dúvida vai chegar muito forte nas eleições 2018”, citou.
Por conta do número dos agentes políticos, segundo Fávaro, será importante para os aliados comporem a aliança com a sigla. No entanto, Fávaro não descarta a possibilidade de haver acordo entre os partidos para definição do vice, mas, afirma que a escolha só será definida nas convenções.
“Claro que é um trabalho que pode ser construído sim. É fato. Mas, a escolha do vice é algo que acontece aos 45 segundos do segundo tempo, lá nas convenções em 2018”, concluiu.
Vale lembrar que em 2014, Fávaro foi indicado para disputar a eleição como vice na chapa encabeçada por Pedro Taques pelo Partido Progressista (PP). Após vencer o pleito, o vice-governador deixou o PP e se filiou no PSD, levando o partido para a base aliada do governo.
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