O senador Wellington Fagundes (PL-MT) em entrevista à imprensa nessa quarta-feira (17.11) afirmou que “está harmonizada” as exigências do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) para filiação no Partido Liberal (PL).
Segundo Fagundes, a reunião definiu que o presidente do PL Valdemar Costa Neto recebeu "carta branca'' para que conduza os entendimentos com o Estado. “Apoios que serão revistos”.
“Ele é o presidente do Brasil e nós o receberemos nessa condição. Claro, respeitando e sabendo respeitar também. Então como eu disse aqui, foi autorizado, dada carta branca a direção do partido através do presidente Valdemar para que ele conduza os entendimentos com o presidente Bolsonaro. Por parte do PL está tudo harmonizado e queremos receber o presidente Jair Bolsonaro o mais rápido possível”, declarou Fagundes.
Wellington destacou que “o momento é de humildade de todos". A fala foi direcionada para os que devem filiar à sigla e para os que já fazem parte da sigla.
“Nós do PL que estamos recebendo, temos que ter muito diálogo e saber conversar com aqueles que estão vindo e os que estão vindo tem que entender que existe um partido orgânico e estruturado. O partido que o presidente chegará estará com a casa pronta, mobiliada, limpa, pronta para que ele possa ter uma tranquilidade e ser candidato a presidente da república na sua reeleição”, declarou o senador.
O senador Wellington Fagundes afirmou que ainda não foi definida uma nova data de filiação, porém, acredita que isso acontecerá no dia 22 dezembro: “Então, 22 é emblemático para o partido, mas pode ser no próximo dia 22, o certo que o presidente já disse que gostaria de tomar essa decisão dentro de duas, três quatro semanas.”
Questionado sobre São Paulo, o senador afirmou que o presidente terá o apoio do partido em São Paulo com um candidato do próprio partido ou uma coligação. A condição foi uma das exigências do presidente que manifestou ser contrário ao PL apoiar Rodrigo Garcia, vice-governador de João Doria. Ainda, conforme o senador, uma nova análise nos apoios será feita em relação aos partidos de esquerda no Nordeste.
“A decisão é que, onde o presidente Bolsonaro tiver a necessidade de um apoio do PL de forma direta ou mesmo que seja uma coligação de forma indireta ele terá. Eu acredito que está muito difícil o Rodrigo Garcia ter o apoio do PL em São Paulo. O PL é um partido de centro e estamos recebendo um presidente com uma posição ideológica muito clara, centro-direita – dificilmente acontecerá uma coligação com um partido de esquerda. Não é proibido, mas dificilmente ocorrerá”, declarou Wellington Fagundes.
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