O senador Wellington Fagundes (PL-MT) destacou a necessidade do país produzir vacinas contra Covid-19. Fagundes, em pronunciamento nesta semana, afirmou ter certeza que o Brasil será um grande exportador de imunizantes.
“Podemos fazer com que o Brasil seja um grande exportador de imunizantes, ajudando o restante do mundo e prevenindo o contágio nas fronteiras – o que, sabemos, é causa das novas cepas. Essa necessidade de produzir vacinas em nosso país tem nos motivado, e motivado muito. E, aí, quero destacar o trabalho da Comissão pela aprovação do projeto, de minha autoria, que virou a Lei 14.187, autorizando as fábricas de saúde animal a produzirem imunizantes contra a Covid-19”, declarou o senador.
Wellington Fagundes destacou os avanços ao exaltar o acordo para produção da vacina Pfizer no Brasil. A produção da vacina no Brasil foi anunciada no final de agosto pelo Ministério da Saúde. Segundo o ministro Marcelo Queiroga, a empresa Pfizer e a BioNTech fecharam acordo com a farmacêutica brasileira Eurofarma para produzir vacinas contra o novo coronavírus (Covid-19) no Brasil. A produção nacional deve começar no próximo ano.
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“O anúncio da Pfizer, que também estará construindo uma fábrica aqui no Brasil, e também as duas indústrias, as duas fábricas do Butantan e da Fiocruz, que estão bastante avançadas. E já até aprovamos um requerimento para uma visita de parlamentares a essas duas unidades”, pontuou.
Quanto aos investimentos, o senador relatou que vem mantendo diálogo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, no sentido de ampliar os investimentos públicos em vacinas brasileiras.
Fagundes apontou necessidade de recompor o orçamento, especialmente em pesquisas. Segundo o senador, o Brasil deverá ter pelo menos quatro vacinas desenvolvidas no Brasil, com tecnologia 100% nacional, situação que contribuirá para a exportação.
“Pela previsão de que nosso relatório da CT-Covid deve ficar pronto até a segunda quinzena de novembro. Seguimos na luta pela imunização integral e caminhamos a passos largos na produção de vacinas com tecnologia 100% nacional – até o final do ano. Deveremos ter pelo menos quatro vacinas desenvolvidas no Brasil. Acredito que poderemos ser, inclusive, exportadores de vacinas em pouco tempo”, declarou.
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