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Política Domingo, 20 de Maio de 2018, 22:23 - A | A

Domingo, 20 de Maio de 2018, 22h:23 - A | A

Retrato da Propina

Ex-ministro mato-grossense recebe propina e posa para foto com emissário da JBS

Edina Araújo/VG Notícias

Divulgação

Neri Gueller

O então ministro Neri Gueller e Florisvaldo, da JBS: a foto da propina (Ministério da Agricultura)

Uma reportagem da Revista Veja desta semana revelou que Florisvaldo Oliveira, encarregado de distribuir as propinas da JBS a políticos, tirou uma foto com o então ministro da Agricultura e pré-candidato a deputado federal (PP), Neri Geller, depois de lhe entregar, em mãos, R$ 250 mil. Clique Aqui e confira reportagem da Revista Veja.

Conforme a reportagem, às autoridades, Oliveira disse que apresentou seus documentos na entrada do ministério e que partiu da própria assessoria da pasta o pedido para que ele e Geller, uma indicação do MDB, posassem juntos para a foto.

Em sua delação premiada, o “homem da mala” da JBS anexou o e-mail que recebeu do fotógrafo do ministério com o registro do encontro. Ele foi enviado no dia do pagamento da propina: 3 de novembro de 2014. Confira abaixo email.

Reprodução

Email Neri

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Delação Silval - Não é a primeira vez que o nome de Neri Gueller aparece com envolvimento em esquema. Na delação premiada do ex-governador Silval Barbosa, ele cita Neri Gueller, na época, então secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura.

Leia matéria relacionada Propina de incentivo fiscal foi usada para pagar dívida de Neri Gueller a Carlos Fávaro, diz Silval

Silval revelou que pagou dívida de R$ 1 milhão de Guller ao então vice-governador do Estado de Mato Grosso, Carlos Fávaro (PSD) com dinheiro de propina.

Segundo Silval, na campanha de 2010, Carlos Fávaro emprestou R$ 1 milhão a Neri Gueller para campanha de deputado federal e não conseguia receber a quantia emprestada.

Em 2011, revelou Silval Barbosa, que foi procurado por Neri Geller e Carlos Fávaro, ambos pedindo ajuda a ele, para quitar a dívida de Neri junto a Fávaro, pois Neri Gueller não tinha condições de honrar o compromisso.

Na oportunidade, Silval disse a eles que não tinha como ajudar a resolver o problema, ocasião que Fávaro e Gueller sugeriram ao ex-governador, que se concedesse incentivos fiscais as empresas Martinelli, do ramo de móveis em Lucas do Rio Verde, de propriedade de Osvaldo Martinello, ele pagaria propina no valor de R$ 1 milhão e quitaria a dívida de Fávaro.

Silval disse que concordou e pediu que procurassem o secretário da de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) (porém não mencionou quem estava no comando à época), para resolver o problema e conceder o benefício, mesmo sabendo que se tratava de empresa de comércio.

Após a concessão do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso – PRODEIC, Silval conversou com Neri Geller e Carlos Favaro, que confirmaram que o empresário Osvaldo Martinello pagou a propina e a dívida de Gueller com Fávaro foi quitada.

 

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