Os podres de gestões passadas, que apesar de detectadas pelo prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB), durante a transição de governo, não foram denunciadas aos órgãos responsáveis, começam a aparecer.
Em entrevista a Rádio CBN Cuiabá, o secretário de Receita do município, Luiz Fernando Botelho, revelou que quando assumiu a Prefeitura de Várzea Grande, Walace herdou cinco meses de empréstimos consignados, que apesar de terem sidos descontados da folha de pagamento dos servidores não foram repassados aos bancos.
De acordo com Botelho, o mais prejudicado foi o servidor, que ficou com o nome negativado. “Até consignação de folha de pagamentos a prefeitura não pagava a mais de cinco meses, descontava dos servidores e não repassava para o banco, e o servidor ficava com o nome sujo no Serasa”, contou.
O secretário justificou ainda, que atualmente o município passa por dificuldade financeira, pois, Walace pegou a cidade endividada, e teve que parcelar algumas dívidas para poder positivar o CNPJ de Várzea Grande. “Hoje o município tem parcelas de R$ 2,5 milhões referente a dívidas que deixaram e que foram parceladas para o município não parar, para não deixar negativar o CNPJ do município” disse.
Conforme Botelho, os gestores passados administraram a Prefeitura como uma bomba relógio, contraíram dívidas para outras gestões. “Todo dia caí uma bomba de R$ 4 a R$ 5 milhoes no colo do prefeito. Pagar dívida, renogociar, cumprir com algumas obrigações para o município não parar” ressaltou.
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