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Política Segunda-feira, 11 de Junho de 2018, 13:10 - A | A

Segunda-feira, 11 de Junho de 2018, 13h:10 - A | A

Entrevista

“Estamos quatro anos dando volta no toco, discutindo quem é o culpado”, diz Sachetti sobre VLT

Adriana Assunção/VG Notícias

VG Notícias

Deputado federal Adilton Sachetti PRB

Sachetti no estúdio do VG Notícias

O pré-candidato ao Senado Federal, deputado federal Adilton Sachetti (PRB), que atuou na Agência estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo (Agecopa), em entrevista ao oticias nesta segunda-feira (11.06), afirmou que deixou o projeto pela politicagem existente e destacou a necessidade de solucionar os problemas causados pela obra inacabada do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na avenida da Feb, em Várzea Grande.

“Saí pela política que tinha lá dentro, se vendeu uma esperança para o povo de Cuiabá e Várzea Grande que não existia, eu cansei de falar isso, eu cansei de dizer que tínhamos que focar nas obras que eram compromissos que o Estado tinha assumido com a Fifa, que eram o estádio, a Mobilidade Urbana - BRT, os Centros de Treinamentos, e a parte de transmissão da Copa, era só isso”, citou o deputado.

Sachetti ressaltou que o VLT não fazia parte dos projetos e cobrou uma solução rápida, para o bem estar da população. “Ou se retira o que está ali, ou se termina a obra, como a avenida está não pode ficar, é um desrespeito com Várzea Grande e com o povo de Mato Grosso. Ou termina o VLT, ou se retira de vez, e faça com que volte a normalidade, além de ser um cemitério de empresa é um cemitério de vidas, quantas pessoas perderam a vida por causa dessa obra.”

Questionado qual seria a solução para as obras inacabadas, Adilton defendeu agilidade na solução Jurídica e solução administrativa do Estado.

“Estamos quatro anos dando volta no toco, se discutindo quem é o culpado. Precisamos tomar uma atitude, se é para terminar, que termine, se não é, que retire o que tem ali, aproveita o que tem para aproveitar, venda o que dá para vender, e começamos vida nova. O que não pode é ficar aquilo do jeito que está, perdendo o valor, se deteriorando e a sociedade não usufruindo daquilo. Então, que se termine pelo menos um trecho e põe para rodar. Infelizmente eu sei que o lado econômico não fecha, não tem demanda para tal, com um custo altíssimo, então, vamos fazer as contas para ver o que é possível”, declarou.

O deputado lembrou ainda que incialmente havia apenas o projeto do Bus Rapid Transit (BRT) – sistema de ônibus rápido. No entanto, segundo ele, a mudança ocorreu após uma viagem à Espanha, do grupo a frente das obras, do qual não fazia parte.

“Primeiro projeto inicial que tínhamos aqui, era um BRT ligando o administrativo da cidade com o Aeroporto, não tinha outro projeto. Depois, por pressão política se estendeu até o Coxipó, - mas ainda era BRT, depois houve a alteração sem o devido estudo. Logo após uma visita à Espanha – trouxeram a ideia do VLT, trouxeram adjetivos, fizeram charges, que o BRT era um burro puxando carroça e o VLT que era moderno-, mas era moderno para àqueles que tinham interesses”, concluiu.

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