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Política Sábado, 03 de Novembro de 2018, 09:00 - A | A

Sábado, 03 de Novembro de 2018, 09h:00 - A | A

taxação do agronegócio

Esses gaúchos não pagam um real de imposto para Mato Grosso, diz Júlio Campos

Adriana Assunção/VG Notícias

VG Notícias

Júlio Campos

 

O ex-governador Júlio Campos (DEM) concordou com o posicionamento do senador eleito Jayme Campos (DEM), que defende a taxação do agronegócio como uma das soluções para o deficit orçamentário do Estado, em 2019. Segundo Júlio, o Estado tem que cobrar dos “gaúchos” que exploram as terras de Mato Grosso e estão bilionários, sem pagar o imposto dos produtos vendidos no mercado interno.

“Tem que cobrar do agronegócio, esses gaúchos que vieram para Mato Grosso não pagam um real de imposto para o Estado, estão podres de ricos, você paga mais imposto que Blairo Maggi e Eraí Maggi, eles estão bilionários, e o povo pobre não tem saúde, educação e não tem segurança, até quando vamos continuar? O que acontece, o produto que sai do agronegócio, 70% é importado, isto é isento por Lei Federal - pela Lei Kandir, mas os 30% que eles vendem aqui, não deve ser isento, tem que pagar. Então, essa é a tese que Jayme Campos defende”, argumentou.

O democrata afirmou que 25 ou 30 empresários do setor mentem que exportam toda a produção, mas na verdade investem no mercado interno. “Esses 25 ou 30 produtores que não pagam o imposto mentem que exportam tudo que produz, mas na verdade industrializa em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Amazonas e vendem no mercado interno.”

Júlio Campos ainda alertou sobre a necessidade do governador eleito, Mauro Mendes (DEM) enfrentar estes empresários, e assumir o desafio de cobrar os impostos: “Ou o Mauro Mendes seja homem de assumir o Governo com postura de executar os devedores, ou então, o Estado está acabado, ele vai ser pior do que o Pedro Taques, a situação do Estado é grave, o débito de Mato Grosso é de R$ 4 bilhões.”

O Democrata destacou que a classe é privilegiada pela Lei que os isentam de pagar ICMS e outros impostos. “Não pagam ICMS, não pagam PIS, não pagam Pasep, não pagam imposto de renda, são os privilegiados.”

Júlio afirmou também, que os valores pagos ao Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) ainda não são os ideais: “Tem que recolher no mínimo de 12 a 17% do que eles produzem para Mato Grosso, sabe quanto Mato Grosso vai arrecadar se cobrar esse custo? R$ 6 bilhões à mais, com esse valor não tem problema de saúde, de segurança e Mato Grosso vai ser um Estado feliz e vai voltar a ter estradas boas. Não tem dinheiro hoje para investir, se continuar desse jeito, 1% só que sobra, só ficarão fazendo benefícios para os agros.”

Já sobre a “queda de braço” entre Mauro Mendes e Pedro Taques (PSDB), que discordam quanto a permanência ou não do Fethab 2, Júlio Campos, sugeriu: “Se o Pedro Taques se acovardar e não mandar a mensagem reformulando o Fethab 2, Mauro Mendes assim que assumir, convoca extraordinária e vota, os deputados estão dispostos a votar. O Pedro não vai fazer picuinha de não aceitar isso, o Taques pode ter todo defeito, mas acho que ele não é ladrão, nem incompetente.”

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